As mortes infantis tardias - após o período neonatal - caíram de 8,48% para 4,24%, sendo que as mortes infantis gerais caíram de 20,9 para cada mil nascidos vivos para 13 a cada mil nascidos vivos. Em contrapartida, o coeficiente de mortalidade motivado por diversas doenças caiu de 27,9 pessoas a cada mil habitantes para 20 a cada mil habitantes.O deputado estadual e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, Luiz Eduardo Cheida (PMDB), apresentou, nesta terça-feira (10) aos deputados os indicadores que comprovam a evolução da saúde no Paraná, comparando o ano de 1996 com 2006. Os indicadores - construídos com base em pesquisas realizadas a nível nacional pelo Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde - mostram a queda de 50% no índice de mortalidade infantil em período neonatal, queda no numero de mortes por doenças, que eram de 27,9 pessoas a cada mil habitantes para 20 a cada mil habitantes, entre outros índices. "Dizer que a saúde no Paraná está um caos é argumento estúpido, que não subsiste a um debate sério ou uma análise sensata. A saúde no Paraná evoluiu muito nos últimos e somente com dados concretos é que se pode questionar. Temos debilidades na saúde, como em todo lugar, mas os indicadores comprovam uma evolução positiva", disse Cheida, que solicitou as informações à Secretaria de Saúde na semana passada, após críticas de deputados da oposição aos investimentos do governo.Menos mortes - O coeficiente de mortes infantis no período neonatal baixou de 12,42% para 9% , resultando em uma queda de quase 50%. As mortes infantis tardias - após o período neonatal - caíram de 8,48% para 4,24%, sendo que as mortes infantis gerais caíram de 20,9 para cada mil nascidos vivos para 13 a cada mil nascidos vivos. Em contrapartida, o coeficiente de mortalidade motivado por diversas doenças caiu de 27,9 pessoas a cada mil habitantes para 20 a cada mil habitantes.Já o número de mulheres levadas à óbito durante o parto ou, por complicações após o parto chagavam a 152 casos em 1996 e caíram para 95.doenças - Os indicadores mostram ainda, que desde 2003 o Paraná não registra nenhum caso de doenças transmissíveis como, por exemplo, Poliomielite, Rubéola, Sarampo ou Difteria. Além disso, os indicadores apontam queda em 98.8% dos casos de meningite, redução dos casos de câncer de mama e de útero, redução nos casos de tuberculose e hanseníase. Estes índices, de acordo com a Secretaria da Saude, foram alcançados com campanhas de prevenção de doenças e investimentos em tratamentos.Cheida mencionou ainda publicações lançadas, recentemente, pelo Banco Mundial atestando que a saúde no Paraná está bem, se comparada à America Latina e ao Caribe e melhor ainda, se comparada a outros estados do Brasil. Todos os indicadores mencionados e outras informações como, por exemplo, os índices de vacinação estão publicados no site da Secretaria na internet, por meio do endereço www.saude.pr.gov.br.
