Nesta quinta-feira, dia 6, o Deputado Felipe Lucas participou de uma manifestação pública em defesa da saúde na Praça Santos Andrade, em frente ao histórico prédio da faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O encontro reuniu dirigentes das principais entidades representativas da classe médica brasileira, entre eles, o secretário de Saúde do Estado do Paraná, Gilberto Martim, do presidente regional do Conselho de Medicina do Paraná, Gérson Zafalon, do presidente do Conselho Federal de Medicina, Edson de Oliveira Andrade e do presidente da Associação Médica Brasileira, José Luiz Gomes do Amaral.Também participaram da manifestação, representantes de entidades médicas nacionais e estaduais, diretores-clínicos de hospitais do Paraná, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), acadêmicos, residentes e coordenadores dos cursos de medicina, além de profissionais de outras áreas da saúde e representantes das associações de moradores e população em geral.Na ocasião, os dirigentes renovaram o alerta sobre o risco muito presente do apagão na saúde , e, na sua maioria, denunciaram a baixa remuneração paga pelo SUS aos profissionais e estabelecimentos de saúde, onde grande parte dos procedimentos sequer supre seus custos reais. Para o presidente do CFM, Edson Andrade, dois reais por uma consulta médica ou dez reais se for especializada exemplifica bem o atual quadro crítico e a razão das extenuantes jornadas dos médicos que, em sua maioria, chegam a ter três atividades para cumprir mais de 40 horas de trabalho semanais sob condições técnicas e estruturais inadequadas.Em sua participação, o deputado Felipe Lucas lembrou que são contabilizadas 67 mil internações/mês pelo SUS, no Paraná e que, tal número só é obtido graças à dedicação e denodo dos médicos e equipes de saúde. No seu entender, é urgente e necessário que todos os municípios, Estados e a União esta principalmente cumpram suas obrigações constitucionais no financiamento do sistema público de saúde. Precisamos de uma política que apóie e fortaleça as gestões municipais da área de saúde, adotando um modelo que invista na qualificação pessoal, inclusive com a devida adequação salarial , completou o parlamentar.As entidades médicas produziram um documento contendo informações e sugestões para a melhoria dos serviços de saúde no país. A Carta de Curitiba , como foi denominada proposta, vai ser entregue ao presidente Lula, ao Ministro da Saúde, José Gomes Temporão e às lideranças do Congresso Nacional.