Deputado Felipe Lucas Propõe Ampla Discussão Sobre o Tempo de Duração das Consultas Médicas

14/02/2008 09h27 | por LCM
Uma proposição do deputado estadual Felipe Lucas (PPS), apoiada pela maioria dos deputados, notadamente de representantes da classe médica – os deputados Dr. Batista, Luiz Accorsi e Luiz Eduardo Cheida -, adiou por dez sessões a votação de um projeto de lei que prevê a inserção dos horários de início e fim de um atendimento médico no sistema estadual de saúde. No entender do deputado, tal medida, além de se confrontar com diversas questões inerentes à relação médico-paciente, poderia “premiar” ainda mais os maus profissionais, visto que estes poderiam supervalorizar seu atendimento.Felipe Lucas reconheceu como legítima a preocupação do deputado Jocelito Canto, autor do projeto, com as consultas exageradamente rápidas, mas que cabe a própria instituição que está prestando o serviço adotar medidas cabíveis para inibi-las, caso sejam necessárias. Preocupado com o tema, o deputado consultou anais do Conselho Regional de Medicina do Paraná e da Associação Médica do Paraná, órgãos supervisores e disciplinadores das atividades médicas.Consta no Código de Ética Médica, que “é direito de todo médico dedicar ao paciente, quando trabalhar com relação de emprego, o tempo que sua experiência e capacidade profissional recomendarem para o desempenho pleno da sua atividade, evitando que o acúmulo de encargos ou de consultas prejudique o paciente.” Assim de acordo com o deputado Felipe Lucas, dependendo da patologia apresentada pelo paciente, o médico poderá diagnosticá-la em poucos minutos ou, ao contrário, precisar de muito mais tempo para desempenhar com zelo e diligência o seu ofício. Também sublinha que o tempo ideal para uma consulta é aquele que o médico necessitar para anamnese, exame físico, diagnóstico e prescrever o tratamento, de forma criteriosa e satisfatória. A intenção de Felipe Lucas, ao propor o adiamento da votação do projeto, é promover um debate mais abrangente sobre o tema, principalmente porque, no seu entender, não é de competência da Assembléia Legislativa determinar o tempo que deve durar uma consulta. “Devemos aproveitar o tema e iniciar, em conjunto com as entidades representativas da classe médica, campanhas por consultas criteriosas e com o máximo zelo, estreitando a relação médico-paciente e atendendo as necessidades prementes da população”, finalizou.

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