Deputado Fernando Scanavaca (pdt)

04/11/2009 14h45 | por Assessoria de imprensa: 41 3350-4037 - 4218
O deputado estadual Fernando Scanavaca (PDT) alertou em discurso na Assembléia Legislativa sobre a eventual ocorrência de conflitos na região Noroeste, onde os agricultores – sobretudo pequenos e médios – passam por situação desesperadora em face de problema comparável ao que deu origem à disputa entre índios e produtores rurais na região Raposa Serra do Sol, em Roraima. "As lideranças de Umuarama e Ivaté estão em alerta porque consideram absurda a idéia aventada de que uma área de 12.433 hectares seria demarcada para apenas seis índios originais e oitenta remanescentes, contra os legítimos direitos de quinhentas famílias de produtores que atuam em 172 propriedades rurais, abrangendo diretamente cerca de duas mil pessoas", relatou o parlamentar. A Câmara dos Deputados realizou, há poucos dias, audiência pública para discutir a demarcação das terras indígenas Xetá, em Umuarama e Ivaté, contando com a presença de deputados federais e cerca de 50 produtores rurais, quando o presidente da FUNAI, Marcio Meira (PDT), prestou esclarecimentos sobre as ações e propostas do órgão na região. Também estiveram presentes os prefeitos de Umuarama, Moacir Silva, e de Ivaté, Sidinei Delai, além de inúmeras outras autoridades como os deputados federais Osmar Serraglio e Moacir Micheletto, ambos do PMDB. "A pretexto de proteger uns, vocês estão desprotegendo outros e isso é ilógico no Direito”, alertou o deputado Serraglio, dirigindo-se ao presidente da FUNAI. “Eu afirmo com toda propriedade que esse laudo antropológico é mentiroso, não condiz com a verdade”, disse o deputado Micheletto, fazendo referência ao relatório inicial apresentado pela antropóloga Carmen Lúcia.Fernando Scanavaca ressaltou que há muita apreensão e intranqüilidade na área, diante da possibilidade dessas famílias perderem o direito de ali viverem, trabalhar e progredir. "Já não é pequeno o estrago causado com a repercussão do problema, reduzindo o valor das propriedades e, o que é pior, sem compradores interessados em investir na região, além de todo o drama psicológico causado às famílias e na sociedade diante do risco de presenciarmos conflitos em solo paranaense", protestou ele

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