Desde o mês de abril, quando a Comissão de Obras Públicas, Transporte e Comunicação fez uma audiência pública com as concessionárias do pedágio no Paraná, o deputado Marcelo Rangel, líder do PPS, vem cobrando do governo Requião a regulamentação da lei complementar que fixa a criação da Agência Reguladora das Concessionárias no Paraná. Esta agência serviria para corrigir os exageros dos preços praticados no pedágio. Ela também faz parte do contrato firmado entre o Governo do Paraná e as concessionárias, mas nunca foi criada de fato.No dia 22 de abril deste ano o deputado Rangel endereçou um ofício ao governador pedindo “a regulamentação da Lei Complementar nº 94, de 9 de setembro de 2002, que criou a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infra-Estrutura do Paraná. E justificou que a agência terá o poder de “regulação, normatização, controle, indicação e fiscalização dos serviços públicos delegados no Estado do Paraná e que a falta de regulamentação da lei acarreta enormes prejuízos à comunidade paranaense que fica desprotegida de uma agência criada para defende-la”.O deputado quer também maior agilidade para a tramitação do projeto de sua autoria que proíbe a cobrança dos eixos suspensos de caminhões, como já ocorre em São Paulo. Lá existem equipamentos próprios para esse serviço. “Essa cobrança ilegal e imoral não pode mais acontecer”, reclama o deputado. Rangel exemplificou que um caminhoneiro que sai de Foz do Iguaçu com destino ao Porto de Paranaguá paga R$ 240,40 na cobrança dos quatro eixos. E ressaltou que a soja que sai dos campos do Paraná, muitas vezes tem preços inferiores aos praticados nos Estados Unidos. Entretanto já chega inviabilizado à exportação pelos custos do pedágio e do próprio Porto.