Voltando a tratar ontem da questão do pedágio no Paraná, o deputado Marcelo Rangel (PPS) frisou que a Oposição na Assembléia também não concorda com os preços praticados nas praças das rodovias do Paraná e cobrou o que já existe no contrato firmado com as primeiras concessionárias deste serviço que é a criação de uma Agência Reguladora das Concessionárias. “Esta Agência precisa atuar imediatamente para que possamos corrigir os exageros dos preços praticados no Paraná”.Ele também lembrou a tramitação do projeto de sua autoria que proíbe a cobrança dos eixos suspensos de caminhões, como já ocorre em São Paulo, com equipamentos próprios para esse serviço. “Essa cobrança ilegal e imoral não pode mais acontecer”, frisou o deputado. Ele exemplificou também que um caminhoneiro que sai de Foz do Iguaçu com destino ao Porto de Paranaguá paga R$ 240,40 na cobrança dos quatro eixos.O deputado ressaltou também que a soja que sai dos campos do Paraná, muitas vezes tem preços inferiores aos praticados nos Estados Unidos. Entretanto já chega inviabilizado à exportação pelos custos do pedágio e do próprio Porto.O deputado recebeu apoio em seu pronunciamento do deputado Artagão de Matos Leão, presidente da Comissão de Fiscalização da Assembléia, que discorreu sobre as discussões que já foram travadas no seu setor. Ele comentou que “a crise está instalada em todos os cantos, mas não chega às concessionárias pela blindagem das amarras contratuais”. O deputado também empenhou o seu apoio a não cobrança dos eixos suspensos, dando razão a Rangel na sua exemplificação com o que é praticado em São Paulo.