Deputado Pede Extinção da Secretaria de Comunicação Social

16/08/2007 09h08 | por Osni Gomes / 41 9161-5680
Rangel disse que a Secretaria custou, só em funcionários para o povo do Paraná durante 2007, R$ 2.883.567,07, quando o orçamento de gastos com a imprensa durante todo o ano é de R$ 2 milhões. “Isso prova que a Secretaria é deficitária e que precisa ser extinta, já que não cumpre nem com a obrigação de prestar informações devidas a nós deputados”, argumentou. O deputado revelou ainda que no ano eleitoral de 2006 foram gastos mais de R$ 100 milhões em propaganda e sentenciou: “como pode o governo, num ano político gastar R$ 100 milhões e no ano seguinte estimar as despesas em apenas R$ 2 milhões. Isso é o que se pode chamar de um verdadeiro Comitê Eleitoral. Não é outra função”. Rangel também comentou algumas investigações que estão sendo feitas pela Comissão Especial de Investigação e lamentou que até agora não tivessem sido confirmadas as presenças do Conselheiro Rogério Distéfano, do Tribunal de Contas, do diretor da Cohapar, Rafael Greca e do jornalista Fábio Campana, que foram convidados e tiveram suas presenças aprovadas pelo plenário da Assembléia. “Eu não gosto de trabalhar desta maneira”, lamentou o deputado, pedindo maior agilidade nas convocações dessas pessoas. E denunciou por último que os PADVs (espécies de ordens de pagamento mantidas pelo governo) sobre despesas com publicidade e que constam do relatório do Tribunal de Contas, misteriosamente estão sumindo. Referiu-se principalmente a gastos com a confecção de bonés, camisetas e adesivos, que foram despesas realizadas durante 2006, ano político.Questão estranhaNo início de seu pronunciamento o deputado Marcelo Rangel comentou o envolvimento da senhora Verônica Dural como recebendo por um cargo em comissão na Assembléia Legislativa. “Não estou aqui para defender o prefeito Beto Richa, pois pertenço a outro partido, que inclusive irá apresentar candidatura própria na sucessão municipal, mas quer registrar que vejo com muita estranheza esta tentativa de escandalizar a gestão municipal”. Rangel argumentou que Beto dispõe, como prefeito da Capital de mais de mil cargos em comissão e não precisaria se utilizar de um cargo da Assembléia Legislativa para acomodar um funcionário. Pediu apuração rigorosa dos fatos e deixou no ar que esta pode ser uma cortina de fumaça para embaçar outros escândalos que ocorrem na esfera do governo do Paraná. “É muito estranho que denúncias antigas vão ficando no esquecimento e são arquitetadas novas denúncias para tentar deixar de lado fatos muito mais graves”, criticou.

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