Deputado Questiona Necessidade do Plebiscito do Desarmamento

02/09/2005 18h37 | por Jadir Zimermann
O deputado estadual Elio Lino Rusch classificou como um exagero e um absurdo o que vai custar para a sociedade brasileira a realização do plebiscito do desarmamento, marcado para o dia 23 de outubro. Segundo ele, serão R$ 570 milhões que o governo federal vai investir nesta consulta à população. “Para se ter uma idéia, isto dá mais de três vezes do que o orçamento do governo para este ano na área de segurança, que é de R$ 169 milhões”, comparou o parlamentar.Conforme Rusch, na prática, o referendo do dia 23 de outubro vai apurar apenas se a população quer ou não quer a comercialização de armas no país. Ele lembra que o desarmamento de fato já foi votado. Trata-se do Estatuto do Desarmamento, que impõe regras duras para a comercialização de armas no Brasil. Entre as exigências estão a autorização da polícia, exame psicotécnico, curso de tiro e diversas certidões de que a pessoa não tem antecedentes criminais. Além disso, a pessoa que quer comprar uma arma ainda precisa recolher uma série de taxas e licenças, cuja soma ultrapassa a R$ 1.000,00.O deputado Elio Rusch questiona se diante de tantas exigências que são feitas para a pessoa que quer comprar uma arma, será que o governo federal precisa gastar R$ 570 milhões num plebiscito? Ele questiona ainda quem são as pessoas que de fato compram armas no mercado brasileiro. “São as pessoas de bem ou os marginais? Pelo que ouvimos falar, os bandidos, o crime organizado, compra suas armas em outros países, são todas fruto de contrabando. Será que a idéia de querer proibir a comercialização de armas no Brasil não favorece ainda os criminosos?”, indaga o deputado. Texto: Jadir Zimermann Jornalista

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