Deputado Renato Freitas (PT) aciona órgãos contra ataques a indígenas em Terra Roxa e Guaíra

16/07/2024 15h24 | por Assessoria Parlamentar
O deputado Renato Freitas (PT) acionou Ministérios, Secretarias, além de outros órgãos da Justiça para assegurar os direitos indígenas na região.

O deputado Renato Freitas (PT) acionou Ministérios, Secretarias, além de outros órgãos da Justiça para assegurar os direitos indígenas na região.Créditos: Assessoria Parlamentar

O deputado Renato Freitas (PT) acionou Ministérios, Secretarias, além de outros órgãos da Justiça para assegurar os direitos indígenas na região.

“Estão rondando as aldeias que estão agora todas praticamente acuadas tanto pela Polícia e pelos fazendeiros também”, relatou na manhã desta terça-feira (16), o líder indígena Okaju Karai, da tekoha Guasu Guavirá. O território, ocupado por povos da etnia Avá-Guarani, está sob ataque de fazendeiros desde o dia 13 de julho. Os indígenas reivindicam direito a 36 mil hectares de terra nos municípios de Guaíra e Terra Roxa, no Paraná.

Nesta segunda-feira (15), o deputado Renato Freitas (PT) acionou Ministérios, Secretarias, além de outros órgãos da Justiça para assegurar os direitos indígenas na região. Entre os órgãos provocados pelo mandato estão o Ministérios dos Povos Indígenas, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a FUNAI.

Segundo relato de lideranças da comunidade, “fazendeiros armados usaram retroescavadeiras para destruir as áreas ocupadas e construíram obstáculos para impedir o acesso às regiões de retomada”. Os indígenas denunciam ainda que os acampamentos foram incendiados, deixando famílias desabrigadas.

No ofício encaminhado às autoridades, o deputado solicita reforços da Força Nacional na região e a criação de uma Comissão Permanente de Acompanhamento dos Conflitos em Guaíra. “É fundamental nesse momento proteger a vida das pessoas que estão sendo atacadas por reivindicar seus direitos históricos”, afirmou o deputado Renato Freitas, presidente da Comissão de Igualdade Racial da Assembleia do Paraná.

Os indígenas Avá-Guarani ocupam há uma semana a Aldeia Fazenda Brilhante, em Terra Roxa. Já em Guaíra, a área de retomada fica na região da Pedreira, chamada de Aldeia de Taturi. “Temos que estar sempre atentos porque corremos o risco de ser atacados a qualquer momento”, alertou o líder indígena Okaju Karai.

No Paraná, o deputado Renato Freitas também acionou o Ministério Público, a Secretaria de Segurança Pública, a Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, a Procuradoria-Geral do Estado, a Defensoria Pública da União, a Comissão de Soluções Fundiárias do TJPR, o Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos, o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de justiça de Proteção aos Direitos Humanos, além das Prefeituras de Guaíra e Terra Roxa.

Uma equipe com membros do Ministério dos Povos Indígenas, da Funai e do Ministério dos Direitos Humanos se desloca nesta terça-feira até a região em conflito.

Histórico
A Terra Indígena Guasu Gavirá é um território que abrange três municípios: Terra Roxa, Guaíra e Altônia, no Paraná. Nesse espaço vivem em torno de 1.300 membros do povo Avá-Guarani, em 30 aldeamentos. Entre os ocupantes não indígenas conhecidos estão a Itaipu Binacional, o Município de Guaíra e Wanda Inês Riedi, diretora da empresa I. Riedi, um dos 100 maiores conglomerados do agronegócio brasileiro em 2020.

Em abril de 2023, a nova presidenta da Funai, Joenia Wapichana, publicou a Portaria nº 637 restaurando o status de Terra Indígena delimitada para a Guasu Guavirá. A delimitação do território havia sido retirada no governo Bolsonaro.

Em relatório produzido pelos indígenas da Tekoha Guasu Ocoy/Jacutinga foram listados, além da falta de segurança do território e perseguição jurídica, a ausência total de saneamento básico; falta de acesso à energia elétrica; falta de acesso à Saúde Especial Indígena e à Educação Escolar Indígena.

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