Deputados Conhecem a Realidade da Saúde dos Campos Gerais

13/04/2007 14h43 | por Osni Gomes
O deputado Marcelo Rangel tem discursado seguidamente na Assembléia Legislativa e levado o problema da saúde dos Campos Gerais como uma prioridade. Em face da pouca importância que vem sendo dada aos seus apelos, pelo Governo, resolveu convocar seus colegas de Assembléia Legislativa para conhecerem de perto os anseios da comunidade regional a fim de contar com maior apoio aos seus pedidos. Rangel convocou os deputados que integram a Comissão de Saúde da Assembléia. Estavam na visita os deputados Douglas Fabrício (PPS), Stephanes Júnior (PMDB) e Ney Leprevost (PP). Eles visitaram (quinta-feira) as instalações da Santa Casa de Misericórdia e se avistaram com dirigentes de outras unidades da região. Ao fim do dia foram ao município de Carambeí, onde há outra situação preocupante.Durante o dia de visitas e entrevista, Rangel questionou sobre a existência de hemodiálise pediátrica na região e foi informado pelo diretor técnico da Santa Casa de Misericórdia, Délcio Bertucci Filho, que não há essa disponibilidade e que não há possibilidade de se oferecer este serviço à comunidade no momento. Ele então lembrou o caso da menina Caroline Vitória Marques, de 5 meses de idade, que foi transferida para Londrina, depois de um apelo feito em plenário da Assembléia, quando Rangel solicitou uma “questão de ordem”. Bertucci Filho comentou ainda que há necessidade de se investir no departamento de imagem e que não há ressonância na Santa Casa. Para o diretor técnico, esses são setores que passam por extremas dificuldades. dificuldades.Para o diretor administrativo da Secretaria Municipal de Saúde de Ponta Grossa, Edson Alves, o grande drama da saúde é a falta de equipe, profissionais capacitados e investimentos financeiros. Ele classificou a visita dos deputados a cidade como muito validade e observou que “nunca isso ocorreu anteriormente” HOSPITAL REGIONALO deputado Douglas Fabrício questionou sobre as obras do Hospital Regional de Ponta Grossa, anunciadas pelo governo e a previsão do término. O deputado Marcelo Rangel comentou que essa obra pode demorar até dois anos ou mais. “No entanto precisamos soluções urgentes”. O deputado Stephanes Júnior concordou e comentou que mesmo não tendo uma avaliação concreta da questão, entende que “é mais vantajoso para a cidade um maior investimento na Santa Casa de Misericórdia, onde já há uma estrutura enquanto se conclui a obra do Hospital Regional”. O gerente administrativo do Hospital Bom Jesus (outro grande hospital regional), Moacir Aparecido dos Santos afirmou que a falta de espaço físico é um dos principais problemas para o setor. “Não há leitos para UTI pediátrica”. E alertou que o pagamento aos hospitais, pelo governo do Paraná está atrasado. “A regularização do repasse desses recursos ajudaria no credenciamento de mais UTIs”, no que concordou o deputado Stephanes Júnior.No encontro de Ponta Grossa estavam presentes: Sallem Chama, provedor da Santa Casa; Edson Alves, diretor administrativo da Secretaria Municipal de Saúde de Ponta Grossa; Délcio Bertucci Filho, diretor técnico da Santa Casa; Moacir Aparecido dos Santos, gerente administrativo do Hospital Bom Jesus, o vereador Júlio Kuller e os médicos Pascoal Adura e Dalton e Winston Bastos. REMOÇÃO DE PACIENTESA desestrutura do sistema de saúde provoca a constante remoção de pacientes para centros maiores. Há falta de ambulâncias e UTI móvel, segundo o médico Winston Bastos, da Santa Casa de Misericórdia, alertando: “se depender do transporte, vidas podem ser perdidas, principalmente tratando-se de atendimento infantil, neonatal e etc.”Em Carambeí, distante 20 km de Ponta Grossa, há problemas semelhantes: Segundo a secretária da Saúde, Maria Lídia Kravutk as estruturas do município são insuficientes e não atende as necessidades da população. Ela garante que não há equipamentos necessários, o espaço físico no setor de saúde é pequeno, mas se mostrou otimista com a visita dos deputados. Enalteceu a iniciativa do deputado Marcelo Rangel e disse que aguarda um melhor atendimento. Em Carambeí funciona uma espécie de Pronto Socorro 24h.DEPUTADOS SAEM PREOCUPADOS COM A SITUAÇÃOOs deputados Douglas Fabrício e Ney Leprevost saíram bastante preocupados com a situação mostrada pelo deputado Marcelo Rangel em Ponta Grossa e região. Fabrício comentou que a visita foi oportuna para se “conhecer a realidade da saúde local, e não ficar somente em discurso na Assembléia”. Ele constatou que as instalações dos hospitais são insuficientes para atender a demanda populacional e concordou que há necessidade de investimentos. Parabenizou Marcelo Rangel, dizendo que “é importante termos esta oportunidade de conhecer os fatos e discutir o assunto com maior propriedade. A preocupação do deputado Rangel procede e agora passa ser também um compromisso nosso”.O deputado Stephanes Jr, da base parlamentar do governo, disse que gostou da estrutura, da equipe, da disposição dos funcionários da Santa Casa, e o tratamento dado aos pacientes. Confirmou a necessidade de ampliação física do local e prometeu levar a reivindicação ao Governo do Paraná para buscar o aumento do teto financeiro. Registrou que observou que todos os leitos estavam preenchidos e prometeu apoio a iniciativa do deputado Rangel.Ney Leprevost elogiou o trabalho de Rangel. Comentou que ele tem sido uma revelação da política paranaense. “Por ser um bom amigo, teve a capacidade de sensibilizar os colegas para estarem na região”. Depois fez críticas à situação da Saúde do Paraná: “a situação de saúde no Paraná é de calamidade, não podemos culpar o secretário Cláudio Xavier, mas a política que o governo do Paraná exerce. Está totalmente equivocada”. Segundo Leprevost, a lei fixa que 12% da receita do estado teria que ser investida no setor e isso não acontece. Para o deputado o governo “deveria gastar menos em publicidade, em coisas supérfluas em viagens a Venezuela para visitar o ditador retrógrado Hugo Chavez e gastar mais em saúde para que as pessoas carentes recebam um tratamento digno”. E arrematou: “Se o governo não direciona os recursos previstos em lei não há secretário que faça milagre”. Ele entende que os deputados, devem diagnosticar a situação da saúde e mostrar ao governador que a política do Paraná em relação a saúde esta errada.ASSESSORIA DE IMPRENSA /041.3350.4083 - 9229-7968Osni Gomes

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