Enquanto o Ministério da Infraestrutura afirma em nota que “chegou a um consenso com o Governo do Paraná, assim como com os representantes da sociedade e do setor produtivo” sobre a nova modelagem de pedágio no estado para os próximos 30 anos, na Assembleia Legislativa isso ainda parece estar longe de acontecer. Pelo menos foi o que disseram nesta quarta-feira (4) parlamentares que integram a Frente Parlamentar Sobre o Pedágio. Após ler em plenário a mensagem enviada à Casa que trata do projeto que pretende delegar 1200 quilômetros de rodovias estaduais à União como parte da proposta, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), disse que o governo federal precisa publicar antes o edital de licitação com garantias de que os paranaenses não serão mais prejudicados do que já foram nestes quase trinta anos de altas tarifas.
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O secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex e o governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD) reuniram os deputados da base para apresentar detalhes do novo modelo. Alguns parlamentares reclamaram, ao longo da sessão, que existem erros na proposta, como por exemplo, o tempo da concessão, que estaria duplicado. Caso do coordenador da Frente, o deputado Arilson Chiorato (PT).
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O líder do governo, deputado Hussein Bakri (PSD), concorda que a proposta precisa ser aprimorada antes de ser votada, mas comemora os avanços que já foram obtidos a partir da entrada da Assembleia na discussão, ao promover audiências públicas com a sociedade em todo o Paraná: licitação pelo menor preço e garantia de execução das obras no início da concessão.
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O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), explica como será a tramitação da proposta a partir de agora.
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O novo modelo abrange 3.372,8 quilômetros de rodovias, divididos em seis lotes, com um investimento previsto de R$ 43,4 bilhões pela iniciativa privada.