O primeiro dia de sessão plenária do Parlamento Universitário 2017 foi de muitos debates, confrontos de ideias e articulações. Entraram em discussão e votação 26 projetos de lei, mas uma das propostas que tratava do Programa Paranaense de Desestatização gerou muita polêmica e acabou rejeitada pela maioria.
Para o deputado universitário, Gabriel Marcondes, o projeto era inconstitucional porque não poderia ter sido proposto por um parlamentar e previa a criação de cargos. Mesmo assim, Marcondes reconheceu a importância de debater o tema.
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O autor do projeto, deputado universitário Carlos Sviontek, revelou que havia um acordo de líderes para que o projeto pudesse ser debatido em plenário devido à importância do assunto. Sviontek lamentou a estratégia dos colegas que impediu o aprofundamento no tema.
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Durante a sessão, vários acadêmicos utilizaram a palavra para defender suas propostas. Em apenas cinco projetos não houve consenso na votação e somente um acabou rejeitado com 36 votos contrários. Já a governadora universitária conseguiu voto favorável nos três projetos que encaminhou para o Parlamento Universitário. Para o diretor de Assistência ao Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, Juarez Villela Filho, o trabalho realizado pelos acadêmicos superou as expectativas.
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O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), e o líder do Governo no Legislativo, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) participaram de um bate papo com os universitários e responderam questionamentos. Para Traiano, a participação dos universitários enriquece o Legislativo.
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Romanelli destacou a iniciativa da Escola do Legislativo e afirmou ter sido surpreendido pelo preparo dos estudantes.
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Também estiveram no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná o deputado Stephanes Junior (PSB) e o deputado licenciado e secretário de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Artagão Júnior.
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Kharina Guimarães.