Dia do Comerciante é comemorado com sessão solene na Assembleia Legislativa Evento destacou a importância estratégica do setor do comércio, em especial nas épocas de crise, que exigem ainda mais persistência e criatividade.

11/07/2017 19h08 | por Sandra C. Pacheco
Sessão Solene alusiva ao "Dia do Comerciante" por proposição do deputado Ney Leprevost (PSD). 11/07/2017

Sessão Solene alusiva ao "Dia do Comerciante" por proposição do deputado Ney Leprevost (PSD). 11/07/2017Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

Sessão Solene alusiva ao "Dia do Comerciante" por proposição do deputado Ney Leprevost (PSD). 11/07/2017

Por iniciativa do deputado Ney Leprevost (PSD), a Assembleia Legislativa do Paraná realizou sessão solene nesta terça-feira (11) alusiva ao Dia do Comerciante, data comemorativa instituída pelo presidente do Senado Federal, João Café Filho, em 26 de outubro de 1953, escolhendo como marco 16 de julho, o dia do nascimento do baiano José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairú. No Paraná a data reverencia também o Patrono do Comércio local, Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul. Durante o evento receberam menção honrosa quase uma centena de pessoas de destaque ligadas à atividade comercial na região de Curitiba.

Leprevost sublinhou a importância do setor para o desenvolvimento da economia, louvando os esforços feitos para superar as dificuldades impostas pelos pesados tributos e pela crise econômica, quando se exige ainda mais persistência e criatividade na busca de saídas e oportunidades que conduzam a dias melhores.  Também destacou a importância da figura do Barão do Serro Azul, “que deve ser divulgada sempre que possível para que os paranaenses conheçam seu papel em nossa História”. A Mesa de Honra dos trabalhos foi composta pelo propositor da homenagem, pelo deputado Guto Silva (PSD), que presidiu a solenidade; pelo presidente da Associação Comercial do Paraná, Gláucio Geara; pela presidente da Associação Comercial e Industrial de Santa Felicidade, Thayza Campestrini; pelo presidente da Associação de Comerciantes de Material de Construção de Curitiba, Rafael Gipela, pelo prefeito de Campina Grande do Sul, Nelson Falavinha; o vice-presidente da FIEP, Hélio Bampi; e o presidente do Sindicato dos Joalheiros de Curitiba e Região Metropolitana, Camilo Turmina.   Em nome dos homenageados falou Ivo Orlando Petris, vice-presidente da ACP e diretor proprietário do Polo Shopping Alto da XV.

Patronos do Comércio – O Barão do Serro Azul nasceu em Paranaguá, em 6 de agosto de 1849, tornando-se o maior exportador de erva-mate do Paraná no século XIX, além de se destacar como importante figura politica e empresarial, inclusive como líder abolicionista. Foi um dos fundadores da Associação Comercial do Paraná, em 1º de julho de 1890, tornando-se o seu primeiro presidente. Durante a Revolução Federalista, três anos depois, negociou com os chamados “maragatos” para proteger a população da capital paranaense dos rebeldes. Por isso foi considerado traidor da República, então presidida pelo Marechal Floriano Peixoto, sendo executado no dia 20 de maio de 1894, na Serra do Mar, no Litoral paranaense. Em dezembro de 2008 Ildefonso Pereira Correia teve seu nome incluído no Livro de Aço dos Heróis Nacionais do Panteão da Pátria Tancredo Neves, em Brasília.

O Dia do Comerciante ou Dia do Empresário do Comércio é um reconhecimento estabelecido pela Lei Federal nº 2048/1953, tomando por base a data de nascimento do economista, professor e politico José Maria da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, patrono do comércio brasileiro. Nascido em Salvador (BA), no dia 16 de julho de 1756, foi para Portugal estudar retórica e preparar-se para entrar na Universidade de Coimbra. Com 18 anos ingressou no curso de Direito, onde formou-se em 1779. De volta ao Brasil, passou a lecionar, foi nomeado deputado e depois secretário da Mesa de Inspetoria da Agricultura e Comércio da Bahia. Publicou em Lisboa, em 1801, a obra “Principio de Direito Mercantil e Leis da Marinha”, primeira obra relativa a economia política publicada em nosso idioma.

Defendeu junto ao príncipe regente D. João VI a abertura dos portos brasileiros às nações amigas de Portugal, o que foi formalizado através da Carta Régia, em 24 de janeiro de 1808. Entre outras inúmeras atividades, tornou-se senador do Império escolhido por D. Pedro I, em 1825. Em 1832 empenhou-se pela criação de uma universidade no Rio de Janeiro, onde morreu no dia 20 de agosto de 1835.

 

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