Empreiteiras do Pedágio Desrespeitam Assembléia Legislativa, Diz Romanelli

27/02/2008 16h52 | por Zé Beto Maciel / Luiz Filho / Daniel Abreu / h2foz@hotmail.com - contato@luizromanelli.com.br - daniel@luizromanelli.com.br / 41 9648-1104 - 9241-2401
O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) classificou como “desrespeito a Assembléia Legislativa” a ausência das seis concessionárias que exploram as 26 praças do pedágio no Paraná. Convocadas nesta quarta-feira (27) pela Comissão de Fiscalização para discutir a redução das tarifas de pedágio, as empresas simplesmente não compareceram à audiência e enviaram o representante da ABCR, João Chiminazzo Neto. A alternativa utilizada pelas concessionárias foi criticada pelos deputados da comissão. Romanelli pediu o registro nas atas da sessão da ausência das mesmas e disse que ação retarda o processo de negociação da redução das tarifas. “As concessionárias no Paraná não tem rosto. São sujeitos ocultos que não vem à público discutir e debater os problemas que estão causando ao Paraná”, disse durante a reunião. “Elas preferem se apresentar por meio do seu preposto, o senhor João Chiminazzo Neto”, acrescentou. Romanelli reforçou a necessidade da presença de um representante de cada uma das seis concessionárias nas próximas reuniões. Segundo ele, se as 26 empresas que formam as seis concessionárias não aparecerem para discutir alternativas de negociação as reuniões na Comissão de Fiscalização vão se tornar inócuas. “Se isso não ocorrer vamos ficar aqui discutindo a aparência e não a essência que é a questão das altas tarifas cobradas no Paraná. Uma verdadeira sangria na economia do Estado”, salientou. ARRECADAÇÃO – Como forma de demonstrar, novamente, o excesso de arrecadação que as concessionárias vêm tendo, Romanelli apresentou cálculos baseados nos balanços publicados pelas próprias concessionárias. Entre 98 e 2006, as seis empresas arrecadaram R$ 5,6 bilhões para administrar apenas 2,5 mil quilômetros. “Considerando que o custo a construção de um quilômetro de rodovia gira em torno de R$ 1 milhão poderíamos reconstruir todas as rodovias pedagiadas e iríamos gastar cerca de R$ 2,5 bilhões. E ao lembrar que as concessionárias receberam as estradas prontas percebemos a quantidade de gordura que pode ser negociada”, disse. Na reunião o deputado Romanelli encaminhou também uma série de questionamentos a respeito dos contratos de concessão, das tarifas cobradas, dos termos aditivos, dos degraus tarifários, de obras postergadas, dos custos das obras e de outros assuntos de relevância.

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