33 deputados integram a Frente Parlamentar da Indústria Paranaense de Bebidas, que foi lançada oficialmente na Assembleia no fim da tarde desta terça-feira (9), no Plenarinho da Casa. O coordenador, deputado Guto Silva (PSD), diz que a pauta de reivindicações é extensa, mas destacou que pretende focar, nesse primeiro momento, nas demandas mais urgentes do setor: a equiparação na cobrança de impostos, com os praticados pelo Governo com as grandes corporações, além de dar condições para que a indústria de bebidas possa competir de igual com a de outros estados. Por isso, ele garantiu que a Assembleia será a ponte dos empresários com o Estado.
(Sonora)
Até ano passado, as 60 empresas paranaenses de pequeno e médio porte que reúnem as fábricas de refrigerantes, microcervejarias e as de bebidas quentes, tinham incentivos fiscais, assim como as grandes corporações. Segundo o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (AFEBRAS), Fernando Rodrigues de Barros, esses incentivos não foram renovados, enquanto as grandes terão isenções até 2022. O que o setor pretende, ele diz, é ser mais competitivo para que possa sobreviver e enfrentar os grandes. E Ele está confiante com a criação da Frente Parlamentar.
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O setor que gera 5700 empregos diretos, quase dois mil a mais que as grandes corporações, e que tem a maior parte das empresas localizadas no interior do Paraná, vinha registrando crescimento até o ano passado. De acordo com um dos executivos da Cini, Rodrigo Marcon, foi preciso demitir 60 trabalhadores em 2016, e ele teme por novas perdas de postos de trabalho em uma empresa que está no mercado há 112 anos.
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O vice-líder da Frente Parlamentar, deputado Tiago Amaral, lembra que, quando se une forças contra a alta carga tributária na defesa pelas pequenas e médias empresas da indústria de bebidas, a tendência é que esse quadro melhore, sem esquecer, claro de preservar também as grandes corporações no Paraná.
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Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.