Com a aprovação do projeto do governador Roberto Requião (PMDB) que institui o salário mínimo regional de R$ 437, a “Lei Hermes/Requião” – como está sendo convencionada - beneficiará diretamente 390 mil trabalhadores que não têm dissídio ou acordo coletivos. Serão contemplados profissionais que não têm tradição de organização sindical, entre os quais os domésticos.Segundo o deputado estadual Hermes Fonseca (PT), que relatou a matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o valor de R$ 437 também servirá como referência para patrões e empregados que já têm maior organicidade na hora de contratar e de negociar reajustes futuros. “A nova lei do salário de R$ 437 é um avanço sem precedentes nas relações trabalhistas e abre um novo tempo que podemos denominar de ‘ganha-ganha’. Ganha o trabalhador, mas também ganham os produtores e o comércio de todo o Paraná”, frisa o parlamentar. Para Hermes, a partir do novo salário regional será criado um circulo virtuoso maior do que se imagina o qual poderá atingir positivamente milhares de trabalhadores que as estatísticas atuais ainda não alcançam. “Além de atingir positivamente toda a cadeia produtiva, haverá uma entrada direta e imediata de R$ 66 milhões por mês na economia do Paraná”.A lei que cria o salário regional ainda sofrerá uma outra votação e será alvo de emendas na semana que vem, embora já tenha sido aprovada na última quarta-feira por 49 votos a favor e nenhum contra. “Acredito que a alma do projeto do governador será mantida”, avalia Hermes Fonseca, que foi um dos principais defensores da proposta.O deputado petista e o governador Roberto Requião emprestam o nome à lei do novo salário regional de R$ 437, o maior do país, a pedido de entidades dos movimentos popular e sindical paranaense.Informações: Esmael Moraes 3350-4083