O deputado Luis Carlos Martins (PDT)conseguiu aprovar nesta segunda-feira (09) na Assembleia um requerimento pedindo à Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia informações detalhadas sobre a situação do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar). O parlamentar recebeu denúncias de que a estrutura do órgão estaria defasada, em termos de equipamentos e de pessoal.“Faz muito tempo que não se tem conhecimento de investimentos no Simepar, ao mesmo tempo sabemos que muitas cooperativas agrícolas tem procurado serviços de entidades privadas para a busca por informações meteorológicas mais seguras”, justificou Martins.O deputado não coloca em xeque o serviço prestado pelo Instituto e o pedido de informações serviria para saber dos reais investimentos realizados pelo governo estadual no sistema que acompanha as alterações climáticas no Paraná.Entre os questionamentos, Martins quer saber quantos são os funcionários do Simepar, além de dados sobre treinamentos e atualizações dos técnicos da entidade.Martins quer saber ainda o valor dos investimentos realizados nos últimos três anos e qual a previsão de investimentos para o ano de 2009. Neste caso, qual o percentual de investimento em pessoal e em equipamento.Além destas informações o requerimento solicita dados sobre o uso de tecnologia de ponta na obtenção dos dados atmosféricos através de software, com uso de satélites e telefonia. E como as informações são fornecidas para os interessados, se é cobrada alguma taxa e quanto custaria tal serviço.“Temos a certeza de que este requerimento será respondido com a maior brevidade possível, pois é de interesse dos paranaenses que o Simepar tenha investimentos constantes e funcione plenamente para ajudar, principalmente, aos agricultores do estado”. FerroesteOutros dois requerimentos da Oposição também foram aprovados. Os pedidos de informações de autoria do deputado Marcelo Rangel (PPS) são endereçados ao secretário de Transportes, Rogério Tizzot. O primeiro deles requer informações sobre a venda, através de leilão público, de 38 quilômetros de trilhos do estoque da Ferroeste.“Não dá para entender o porquê desta venda se a Ferroeste tem planos de aumentar a malha ferroviária no Paraná. Por que vender agora e ter que comprar novamente os trilhos em breve?”, questionou Rangel. O outro pedido de informações é sobre a renovação do contrato com a empresa responsável pela travessia do ferryboat entre Matinhos e Guaratuba.“Quero saber como foi feito o processo de licitação, por quanto tempo a empresa terá direito a essa concessão e também os valores que deverão ser pagos à empresa vencedora”, justificou.