Liderança de Governo - Deputado Luiz Cláudio Romanelli (pmdb)

23/04/2008 17h16 | por Zé Beto Maciel / Luiz Filho / Daniel Abreu / h2foz@hotmail.com - contato@luizromanelli.com.br - daniel@luizromanelli.com.br / 41 9648-1104 - 9241-2401
“Desfazemos aqui uma grande mentira que nos foi contada”, afirmou o deputado estadual Valdir Rossoni em audiência pública na Assembléia LegislativaA convite da liderança do Governo na Assembléia Legislativa, o diretor administrativo e financeiro da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Daniel Lúcio de Souza, e o diretor do Porto de Antonina, Luiz Henrique Tessuti Dividino, participaram de audiência pública no final da tarde terça-feira (23). Enquanto o diretor da Appa respondeu a questionamentos administrativos, Dividino historiou a dragagem nos portos do Paraná e relatou as ações da autarquia para realizar o serviço (ler matéria especial). “Foi um encontro positivo porque mostrou a transparência do Governo e que é possível debatermos temas importantes como o Porto, que apresenta números positivos”, avaliou o líder do Governo na Assembléia, deputado Luiz Cláudio Romanelli.O principal questionamento dos deputados foi com relação ao projeto Cais Oeste, no Porto de Paranaguá. Os detalhes técnicos e oficiais do estudo foram esclarecidos por Daniel Lúcio, que lembrou que em 2003 foi firmado um convênio com o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit) que previa o repasse de cerca de R$ 150 milhões por parte do Governo Federal, que se somaria a uma contrapartida da Appa. Divergências sobre o projeto elaborado pelo Ministério dos Transportes, em Brasília, e os custos apresentados fizeram com que a Administração Portuária promovesse novo estudo sobre a obra. Além dos altos custos do projeto federal, o estudo do Ministério dos Transportes previa um aterro de 1 milhão de m³ em cima de uma área de mangue, sem ter licenças ambientais e os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (Rima). “Passados cinco anos, lembramos a todos que o aporte financeiro da Appa foi feito, porém o Dnit nunca fez qualquer repasse e emitiu uma nota desaprovando o projeto feito pelo Porto. Hoje, discutimos junto com a iniciativa privada soluções tecnológicas compatíveis, mais baratas e com mais berços de atracação”, explicou o diretor. O histórico apresentado pelo Appa sobre o projeto Cais Oeste (idealizado na década de 1990, na primeira gestão do governador Roberto Requião) convenceu o líder da oposição, deputado Valdir Rossoni, que se disse enganado pelas informações que possuía até aquele momento. “Desfazemos aqui uma grande mentira que nos foi contada porque até então nos diziam que era a Appa quem não queria o dinheiro do Governo Federal e que havia EIA/Rima”, declarou.Crescimento - O aporte financeiro disponibilizado pela Appa para construção do Cais Oeste soma-se aos demais investimentos feitos pela Administração Portuária nos últimos cinco anos em infra-estrutura, novas tecnologias e segurança. “Graças a um novo modelo de gestão, a Appa tem condições de assumir e pagar seus compromissos, sem esperar recursos federais. Uma situação bem diferente daquela encontrada há cinco anos, quando havia alto índice de inadimplência e um caixa praticamente falido”, destacou Daniel.Dos R$ 49,7 milhões que a Appa possuía em caixa em 2002, a autarquia tem hoje disponível mais de R$ 350 milhões para pagar obras em andamento e as planejadas. O orçamento disponível segue o otimismo dos números apresentados pela Appa. Em 2002, os Portos do Paraná registraram 2.050 atracações de navios, enquanto em 2007, foram 2.446 atracações, com o mesmo tamanho de cais. No primeiro trimestre de 2007 foram 557 atracações e, no mesmo período de 2008, foram 582, um aumento de 4,5%.Produtividade - A receita cambial gerada pelas exportações segue o mesmo ritmo de crescimento. Em 2002 foram US$ 4,1 bilhões contra R$ 11,8 bilhões registrados em 2007. “O Paraná foi o Estado que deu o maior salto entre os portos brasileiros no primeiro trimestre de 2008. Enquanto a média nacional foi de 14%, ultrapassamos a marca de 26% de aumento nas exportações. Isso prova que, com a mesma infra-estrutura, temos mais produtividade. Mostramos que não somos gargalo para o comércio exterior e para o segmento produtivo do Paraná”, avaliou o diretor da Appa.A movimentação de contêineres em 2007 teve um aumento de 21,5% e superou a média nacional de 7,7%. Os 595.261 TEUs (unidade de medida para contêineres de vinte pés) movimentadas no ano passado colocaram o Porto de Paranaguá em terceiro lugar entre os portos brasileiros. “Em cinco anos superamos dois portos e em 2008 devemos alcançar a segunda colocação, com a movimentação de 700 mil TEUs. É um orgulho e um motivo para celebrarmos a eficiência do Porto”, frisou o diretor.

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