O Porto de Paranaguá é hoje mais ágil e moderno, diz técnico O Porto de Paranaguá, nos últimos cinco anos, tornou-se muito mais ágil e moderno, racionalizando as operações. Assim, antes cinco navios faziam 5 toneladas/dia, na descarga de fertilizantes. Hoje um navio está produzindo mais que os cinco anteriores. A declaração é do chefe do Departamento de Operações de Paranaguá, Clauber Ângelo Candian, Ele esteve nesta terça-feira (15) no Plenarinho da Assembléia Legislativa, em audiência pública promovida pelo líder do Governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB). O Porto de Paranaguá, nos últimos cinco anos, tornou-se muito mais ágil e moderno, racionalizando as operações. Assim, antes cinco navios faziam 5 toneladas/dia, na descarga de fertilizantes. Hoje um navio está produzindo mais que os cinco anteriores. A declaração é do chefe do Departamento de Operações de Paranaguá, Clauber Ângelo Candian, Ele esteve nesta terça-feira (15) no Plenarinho da Assembléia Legislativa, em audiência pública promovida pelo líder do Governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB). Para Romanelli, “com os esclarecimentos técnicos feitos sobre logística portuária, alguns mitos foram derrubados”. O presidente da Assembléia, Nelson Justus, cumprimentou os deputados pela maneira técnica e cortês como fizeram as perguntas. “O Porto de Paranaguá, por sua importância para a economia do Paraná, nos preocupa muito. O técnico da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) explicou muito bem como o porto está funcionando”, disse Justus. O líder dos partidos da oposição, Valdir Rossoni (PSDB), afirmou que Clauber Candian “deixou uma impressão muito positiva. Ficamos felizes com a maneira como falou e apresentou tecnicamente a logística do porto”. Candian explicou que o Porto de Paranaguá possui 17 berços (locais onde os navios atracam para carga e descarga), onde cabem 14 navios. Para tornar mais operacional as operações no porto, um berço é destinado preferencialmente para fertilizantes. Outros dois berços destinam-se preferencialmente ao embarque de navios, sendo carregados 250 veículos/hora. “Passamos de 30 mil para 600 mil veículos/ano. De 3 mil toneladas/hora houve um salto para 9 mil toneladas/hora”, afirmou. GRANDE SEGURANÇA - Segundo Clauber Candian, outra grande evolução foi inserir na área do porto seis balanças de plataforma, o que facilitou muito esta operação. “Isso trouxe grande segurança à pesagem, que antes era feita em outro local, não trazendo nenhuma segurança”, destacou. “Duplicamos as balanças, que agora são seis e nunca atrasam. São um diferencial do Porto de Paranaguá, porque facilitam muito as operações”, explicou. Candian também ressaltou os investimentos feitos em infra-estrutura e iluminação. Clauber Candian explicou que os navios que geram mais empregos têm preferência e, neste ponto, os operadores fiscalizam uns aos outros, não havendo “furos em fila”. Segundo o chefe do Departamento de Operações, hoje o porto está mais limpo e o berço 208 dá prioridade para navios de passageiros, que devem avisar que vão atracar em Paranaguá com 20 dias de antecedência. Num estudo feito por Clauber Candian, nas últimas semanas o navio com maior espera era de 13 dias. “O navio não atracou por questões contratuais com empresas particulares. Esse navio chegou inclusive a atracar um dia antes do contrato. Muitas vezes ficamos com os berços vazios, porque não há armazéns disponíveis e caminhões para receber as cargas. O problema das esperas é de responsabilidade das empresas privadas, por causa dos contratos”, explicou. Os navios que vão carregar ou descarregar containeres devem chegar uma hora antes. “Não é o terminal que chama, e sim a autoridade portuária. Este procedimento reduziu o tempo de espera pela metade”, ressaltou Candian. Como a questão do ajuste no calado do Canal da Galheta e outras operações do porto ficaram em aberto, o deputado Luiz Cláudio Romanelli convidará na próxima terça-feira (22) o diretor administrativo financeiro da Appa, Daniel Lúcio Oliveira de Souza, e o diretor do Porto de Antonina, Luiz Henrique Tessutti Dividino. “A questão do Porto de Paranaguá tem que ser mais bem estudada”, observou.