Liderança do Governo

21/10/2009 14h12 | por Mirella Ferreira/Zé Beto Maciel/Francisco Vitelli -(41)9241-2401/(41)3350-4191 h2foz@hotmail.com –contato@luizromanelli.com.br –zbm@luizromanelli.com.
Senhora presidente, deputada Cida Borghetti (PP), demais integrantes da mesa, senhora deputada Rosane Ferreira (PV), senhores deputados: Ouvi, hoje, discursos acalorados. Veja que o secretário da Segurança, Luiz Fernando Delazari, deputado Valdir Rossoni (PSDB), foi á Escola de Governo e fez uma apresentação. Eu diria até que foi um preparatório para a vinda, na próxima semana, quando ele estará na Assembleia Legislativa para prestar contas a esta casa. Quero dizer, deputado Valdir Rossoni (PSDB), vossa excelência disse, no comitê da imprensa, que tinha dúvida: ah, eu não sei se o secretário virá mesmo á Assembleia Legislativa. Ora, deputado Rossoni, vamos deixar claro o seguinte: tanto eu, quanto o presidente Nelson Justus (DEM), e nesse caso tivemos, por conta do acordo feito com o líder da oposição, deputado Élio Rusch (DEM), só temos uma palavra, não temos duas. O secretário estará aqui na próxima terça-feira, ás 14h30, como acordamos. Ele virá aqui por um acordo firmado entre a Liderança do Governo e a Liderança da Oposição. E vossa excelência, deputado Rossoni, vai ter a obrigação de poder formular as perguntas e pedir as explicações que julgar necessárias. E vai também ter que ouvir a prestação de contas que o secretário tem que fazer. Eu ouvi agora há pouco vossa excelência falar: ah, eu estava conversando com uma pessoa de Ortigueira que nos últimos 30 dias teve seis vezes a sua chácara roubada. Olha, deve ter algum ladrão de galinha na vizinhança. Eu acho que o caso dessas pessoas, obviamente, é um caso de polícia. Mas, deputado Rossoni, esta Assembleia Legislativa não é uma ouvidoria das reclamações das pessoas que, eventualmente, tiveram algum tipo de infortúnio, de alguma ação má contra si. Se fosse assim, todos nós poderíamos relatar aqui: eu fui assaltado duas vezes este ano. Ora, vamos ser sinceros, deputado Douglas Fabrício (PPS), não vivemos na Suíça, vivemos no Brasil. O Rio de janeiro, outro dia alguém estava dizendo no plenário, como paradigma do Estado mais interessante do ponto de vista de segurança pública, está em uma verdadeira guerra civil, onde os traficantes alvejaram um helicóptero blindado e ele caiu. Por outro lado, todos sabem que os problemas na área de segurança pública são nacionais. Tenho que reconhecer que o governo do presidente Lula está interessado e criou um programa, para fazer uma interlocução com os estados, naquilo que envolve segurança pública. Penso que temos que fazer uma linha do tempo. Vamos buscar os 20 anos em termos de investimentos. Quanto foi investido nos últimos 20 anos, em cada ano e em cada governo na área da segurança pública. Vamos ver quanto era o efetivo que tínhamos, do salário que era pago em valor real. Avançamos muito. Sabemos que o maior problema que temos em segurança pública – todo mundo sabe - uma parte é em Foz do Iguaçu, embora tenha melhorado um pouco. Guaíra melhorou muito com a Força Alfa. O mais grave está em Curitiba e região metropolitana, justamente, nas ocupações irregulares.Tive o privilégio de criar um programa de regularização fundiária e urbanização das ocupações irregulares. Foi o primeiro programa da história do Paraná. O grande exemplo foi em Colombo, deputado Edson Strapasson (PMDB). Trabalhamos juntos com a prefeita Beti Pavin e vossa excelência que á época era secretário especial da região metropolitana. Escolhemos a Vila Zumbi dos Palmares, onde moram sete mil habitantes e mudamos radicalmente o problema da violência. Ou seja, violência se diminui é com urbanização, cidadania, segurança e educação. È desta forma que mudamos essa realidade.Lembro que no governo Jaime Lerner, antes do governo anterior do Requião, trabalhamos na questão de trabalhar a Polícia Militar, que vinha desde o governo Beto Richa. Lembro-me bem no início do governo Richa. Hoje, o comandante da Polícia Militar, coronel Rodrigo Carstens, falou que não se lembrava quando começaram os conselhos comunitários de segurança. Publicamente vou dizer ao senhor e a todos, que tive o prazer, quando fui chefe de gabinete do Antenor Bonfim, na Secretaria de Assuntos Comunitários, ela fez uma parceria com a Secretaria de Segurança Pública, para que fizéssemos o programa da criação desses conselhos. Os primeiros conselhos comunitários de segurança foram criados e eu fui o coordenador desse programa, no sentido de levar a polícia próxima ao cidadão e obviamente ter a interlocução da sociedade civil organizada, no processo de discussão sobre segurança pública. Foi um grande avanço institucional que tivemos naquela época. Estou me referindo a isso, porque desde aquela época começamos a mudar a cara da polícia. Chega 95, militarização. Muda-se completamente o eixo daquilo que estávamos falando. Em Curitiba, eles achavam que a solução seria os totens, que era um ícone na cidade, que não tinha patrulhamento, nada, como se fosse resolver o problema da segurança pública. Dei um exemplo outro dia, que temos que falar as coisas como são. O prefeito Beto Richa foi escolher para Secretaria Antidrogas, um dos mais experientes policiais do país, o delegado Fernando Francisquini. Ao mesmo tempo nomeou um coronel, para ser o secretário de Defesa Social. Reconheçamos, aqui, conseguimos mudar muito essa realidade? Há uma integração nessa questão que envolve segurança, há integração, se trabalha de forma articulada entre município, a Guarda Municipal, a Polícia Federal, as polícias rodoviárias, a Polícia Civil, a Polícia Militar, se trabalha de forma articulada. Nós vamos, inclusive, o secretário anunciou hoje, o governo vai contratar, deputado Edson Strapasson (PMDB), mais 500 policiais só para Curitiba e metropolitana. Daqueles dois mil policiais se acresceu mais 500 policiais só para atender Curitiba e região metropolitana - 500 policiais a mais fora os outros que já estavam previstos. Ou seja, nós temos que reconhecer que temos avançado muito e o debate. Eu penso que o debate aqui tem que ser travado, não precisa ser travado em alto nível. Não quero eu pautar o que vai dizer cada um dos parlamentares, cada um aqui diz o que quer, tem o seu livre arbítrio, fala aquilo que pretende. Mas olha, sinceramente, a discussão tem que ser travada em uma esfera que possamos de fato ter uma política pública articulada. Ver o quanto conseguimos aumentar esses investimentos esses anos todos, mais do que dobramos os investimentos na área de segurança pública, crescemos o nosso orçamento da segurança pública, vamos discutir.E olha, deputado Rossoni, não se preocupe não, eu já conversei com o deputado Nereu Moura (PMDB), já conversei com os outros integrantes da Comissão de Orçamento, vamos analisar bem este orçamento, conversei com o Enio Verri (secretário de Planejamento), vamos tratar desse tema, fique absolutamente despreocupado que a segurança pública tem os defensores nessa casa. Embora tenha que reconhecer o seguinte: o meu compromisso, a minha maior preocupação como parlamentar é com a educação. Acho que esta questão é absolutamente fundamental. E eu quero até dizer o seguinte: olha, deputado Professor Lemos (PT), ouvi no gabinete o seu pronunciamento. Eu vou buscar as notas taquigráficas e vou responder ao seu pronunciamento, porque sinceramente, vossa excelência é uma pessoa extremamente incoerente, é muito incoerente. Vossa excelência deveria subir a esta tribuna e elogiar este governo, porque se vossa excelência tiver um mínimo de coerência tem que reconhecer o que este governo fez pelo servidor público durante anos, durante anos, deputado, vossa excelência ficou gritando e ninguém lhe ouvia, deputado Lemos. Este governo fez mais do que vários outros governos, mas não quero nem entrar neste mérito, só acho que vossa excelência é uma pessoa muito incoerente. www.luizromanelli.com.br

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