Nesse caso, pelo texto do projeto, o infrator seria o professor, que segundo a proposta, “doutrinaria” os alunos em sala de aula com viés à esquerda, como defendeu um dos autores da proposta durante a reunião, o deputado Ricardo Arruda (PSL).
(sobe som))
Professor Lemos justificou o voto, ressaltando que o a proposta entende que o professor não seja um educador, mas apenas alguém que transmite conteúdo. Ele disse ainda que a OAB/PR emitiu nota, na semana passada, alegando que o projeto é inconstitucional em todos os sentidos. Assim como Ministério Público do Paraná e o TJ/PR.
(Sonora)
O projeto de lei nº 606/2019, conhecido por “Escola Sem Partido” também tem como autor o agora deputado federal, Felipe Francischini (PSL). Ele propõe que cartazes sejam colocados nas escolas públicas e privadas do Paraná, determinando limites que não poderiam ser ultrapassados pelos educadores para evitar o suposto “doutrinamento” por parte de professores em salas de aula. O relator, Luiz Fernando Guerra, deu parecer favorável ao projeto e entende que os pais têm o direito de educar seus filhos com base em suas próprias convicções. A próxima análise do projeto deve acontecer nos próximos dias, como pretende o deputado Emerson Bacil.
(sonora)
O “Escola Sem Partido” é tão polêmico que no mês passado, trouxe ao Plenarinho da Alep diversos grupos para uma audiência pública, que ficou lotada com defensores e pessoas contrárias à proposta.