"Há muito o que esclarecer. O governo tem R$ 38 milhões no orçamento para propaganda e agora parece ter encontrado a fórmula de gastar mais sem precisar prestar contas. Isso é no mínimo imoral. Sem falar no desperdício de dinheiro público. Vamos impedir essa farra, nem que seja na justiça", afirmou. O deputado questiona ainda a utilização da mala-direta da Copel para a distribuição do jornal. Um pedido de informações foi encaminhado ontem ao procurador-geral da Justiça do Paraná, Milton Riquelme de Macedo, sobre a legalidade do uso dos dados dos clientes. "O governo deveria respeitar o sigilo das informações", disse Rangel. Outro requerimento foi endereçado ao secretário da Comunicação, Airton Pisseti, pedindo detalhes da publicação. Rangel quer saber a tiragem, o meio de distribuição, o custo de cada edição, que profissionais estão trabalhando no jornal, quanto foi liberado para o jornal em 2007 e quanto está previsto para este ano, quem é o jornalista responsável, a periodicidade e a data de fundação da publicação. Marcelo Rangel esteve na última sexta-feira na Imprensa Oficial do Estado. Lá encontrou muitos exemplares do jornal prontos para distribuição e obteve exemplar da edição dedicada ao município de Ponta Grossa. O deputado é presidente da Comissão de Comunicação da Assembléia Legislativa.