O assunto foi tema em uma audiência pública proposta pelo deputado Márcio Pacheco, do PPL, que detalhou às polícias militar e civil, Ministério Público e Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desparecidas, um projeto de lei para que o Estado implante o serviço.//
Márcio Pacheco explica que com o aplicativo os avisos sobre sequestros, raptos e desaparecimentos serão cadastrados no celular de um agente de segurança e enviados a todos que tiverem o aplicativo no Brasil.//
Desta forma, diz ele, as buscas podem começar muito antes e em um raio de cobertura muito mais amplo.//
SONORA MÁRCIO PACHECO
A apresentação do projeto foi subescrita pela maioria dos deputados da Assembleia.//
Márcio Pacheco fez questão de frisar que a iniciativa não gera custos ao governo, já que o aplicativo pode ser desenvolvido pela Companhia de Tecnologia de Informação e Comunicação do Paraná, a Celepar.//
Pessoas que tiveram parentes e amigos desparecidos no paraná também participaram da audiência.//
Uma delas é Miriam Brandão, esposa de Renato Moreira Brandão, desparecido em setembro de 2011.//
Ela acredita que, se pudesse ter avisado as autoridades antes, as buscas poderiam ter começado mais rápido e em mais locais.//
SONORA MIRIAM BRANDÃO
A delegada do Nilcéia Ferraro, do Serviço de Investigação de Crianças Desparecidas do Estado do Paraná, o Sicride, fala que não é preciso esperar 24 horas para se iniciar as buscas.//
Ela diz que esta ideia errada deve ser inclusive combatida.//
SONORA NILCÉIA FERRARO
O secretário de Assuntos Estratégicos, Flávio Arns, também participou da audiência pública para a apresentação do aplicativo de alerta de desaparecimentos.//