Ministro Está Super Equivocado Na Avaliação do Quadro Eleitoral de Curitiba, Diz Pugliesi

05/03/2008 10h22 | por Ronildo Pimentel / 41 3350-4156 - 9188-8956 / ronipimentel@hotmail.com - imprensa@lideranca.pmdb-pr.org.br / www.waldyrpugliesi.com.br - www.lideranca
“O PMDB tem uma semente que está plantada em todas as ruas, em todos os quarteirões, em todos os bairros desta capital, como tem também na região metropolitana. Parece-me que a análise feita pelo ministro (Reinhold Stephanes, da Agricultura), que todos sabem que é um homem mais dedicado as coisas burocráticas do que políticas, foi uma análise incorreta em relação a realidade objetiva que temos aqui”. A manifestação é do presidente estadual e líder do PMDB na Assembléia Legislativa, deputado Waldyr Pugliesi, ao comentar nesta terça-feira (4) as declarações do ministro da Agricultura Reinhold Stephanes acerca das eleições municipais de Curitiba em outubro próximo. “Temos um acervo de realizações nesta capital ao longo de todos estes tempos. Certamente com seu candidato, o PMDB somará votos suficientes para termos o segundo turno. E havendo segundo turno, a história é outra”, completou Pugliesi. O presidente estadual do partido reafirmou que respeita todas as opiniões, “inclusive as exaradas aqui nesta casa pelo ministro Stephanes, amigo pessoal nosso e companheiro de partido”, informou. O deputado lembrou da luta interna no partido para garantir que ele assumisse o cargo no governo do presidente Lula. “Agora, quando ele faz estas afirmações, está falando de maneira singular, particular e sem conhecer a verdade daquilo que está acontecendo neste momento”, disse. Pugliesi destacou os programas sociais implantados pelo Governo do PMDB no Estado do Paraná, como a Luz Fraterna, Tarifa Social da Sanepar, Leite das Crianças e isenção e redução do ICMS. “Quantas obras o governador Requião realizou aqui na capital como prefeito ou como governador?”, indagou. O presidente estadual do PMDB, que ocupa seu nono mandato eleito pela população, garantiu que não existe eleição ganha na véspera. “Este negócio de se prever aquilo que vai acontecer lá adiante, me parece um pouco precipitado, para não dizer outra coisa. Acredito no trabalho da nossa militância, acredito numa militância que possamos fazer com os partidos que estão mais ou menos ideologicamente afinados conosco”. MEMÓRIA – O deputado citou dois fatos para justificar sua análise. O primeiro é o candidato à presidência dos EUA, Barack Obama, que há seis meses era um desconhecido e a vitória da senadora Hillary Clinton era dada como certa. O segundo é a decisão do campeonato da Fórmula 1 de 2007, quando o estreante Lewis Hamilton era o campeão até a última volta da última corrida da temporada. “Quem seria a próxima presidente dos EUA? A Hillary Clinton e agora, se ela não fizer a retomada das vitórias que precisa, nem candidata será por vontade dos eleitores do Partido Democrata. O Hamilton seria o campeão mundial de Fórmula 1. Onde está o Hamilton? O campeão foi o (Kimi) Raikonen”, frisou. Pugliesi garantiu que a militância do partido não é de entregar a rapadura. “Nós somos de luta. É esta a palavra de ordem dentro do PMDB. Temos sim candidatos que se trilharem o caminho certo, com a bandeira que deve ser levantada de maneira muito clara, chego a conclusão que as eleições aqui em Curitiba não estão decididas”, avaliou. De acordo com o deputado, as eleições neste momento podem ter favoritos. “Vivi muitas e muitas batalhas e até me alegro quando aqueles que têm que disputar começam a andar de salto alto dizendo que já ganharam. Não ganharam nada até agora, muito menos são imbatíveis. Na política não existe ninguém que seja imbatível”, completou. SUPER EQUIVOCADO – Em aparte o deputado estadual Stephanes Júnior, filho do ministro e pré-candidato a prefeito pelo PMDB, explicou que o pai se comportou como o personagem Super Sincero, do ator Luiz Fernando Guimarães. Pugliesi frisou que além de super sincero, o ministro foi super equivocado nas afirmações. “Ninguém ganha eleição na véspera”. Ele lembrou a campanha para a prefeitura de Curitiba em 1985, quando Requião tinha 2%, 3% nas pesquisas. Lembro que o (ex-governador Jaime) Lerner tinha mais de 60% das intenções de votos e nós ganhamos”. O deputado destacou o espírito de luta maiúsculo do PMDB, herdado do MDB velho de Guerra, fundamental para a vitória de Requião naquele ano. “Até agora temos na realidade um candidato, com os meios de comunicação à sua disposição. Com uma bancada (na Câmara de Vereadores) solerte e determinada a fazer a campanha dele. E nós ainda não temos ainda a definição do nosso candidato”, informou. Pugliesi concluiu afirmando que as coisas poderão mudar, desde que possamos empunhar a bandeira da transformação verdadeira da capital, que precisa de um novo dirigente com uma visão diferente desta que está implantada atualmente em Curitiba”, encerrou.

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