Nota Política – Deputado Luiz Eduardo Cheida

08/08/2007 14h05 | por Assessoria de Comunicação: Ceres T. Battistelli / 41 3350-4088 / 9162-4740
O deputado estadual e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, Luiz Eduardo Cheida (PMDB), manifestou-se - mais uma vez - contrário à construção da Usina de Mauá, nesta quarta-feira (08), durante a audiência pública promovida pela “Frente Parlamentar de Acompanhamento das Negociações sobre Aproveitamento de Potenciais Energéticos no Estado do Paraná” para discutir duvidas sobre o assunto.“Esta audiência marca um momento fundamental. A minha posição já era contrária à construção da Usina, enquanto fui secretário e assim permanece. Sabe-se que o modelo energético do Brasil é integrado e os estados devem contribuir para que não haja um estrangulamento de energia, mas o Paraná pode contribuir com outras formas de energia”, declarou o deputado Cheida, que é vice-presidente da Frente Parlamentar propositora da discussão. Para Cheida, as pessoas que se posicionam contrária a construção da usina devem trabalhar em busca de formas alternativas e soluções de energia que ajudem o Paraná e o Brasil.O deputado disse ainda, que nenhum dos três maiores rios paranaenses devem ser barrageados. “O Paraná já contribui muito para a geração de energia do país. Não podemos permitir novos projetos energéticos em rios como o Ivaí e o Piquiri e Tibagi”, finalizou Cheida. Participaram da audiência pública o presidente da frente, deputado Tadeu Veneri, e os deputados Péricles de Mello (PT) e Rosane Ferreira (PV), além de ambientalistas e moradores da região que será afetada pela construção da Usina. O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko, também esteve presente na reunião. Empreendimento - A Usina de Mauá aproveita o trecho do Rio Tibagi, entre Ortigueira e Telêmaco Borba, e terá potência instalada mínima de 350 megawatts (MW). Uma PCH (pequena central hidrelétrica), agregada ao empreendimento, adicionará potência de 12 megawatts, totalizando 362 megawatts. A hidrelétrica terá capacidade para fornecer eletricidade a uma cidade de quase 1 milhão de habitantes.O reservatório da usina terá 80 quilômetros de extensão e 96 quilômetros quadrados de superfície. A barragem terá cerca de 700 metros de comprimento e 85 de altura máxima, empregando a tecnologia de concreto compactado com rolo. O volume total do maciço será da ordem de 580 mil metros cúbicos.No inicio do mês de agosto o governo federal assinou o contrato de concessão da hidrelétrica de Mauá, como a primeira obra do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) no Paraná. A usina será construída pelo consórcio Cruzeiro do Sul, que reúne Copel (51%) e Eletrosul Centrais Elétricas (49%). As obras, que dependiam da assinatura do contrato, devem começar neste semestre e a unidade deverá entrar em funcionamento em janeiro de 2011.

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