Reunidos ontem com o deputado Marcelo Rangel, numa audiência pública na Assembléia Legislativa do Paraná, representantes de vários segmentos da comunicação manifestaram o desejo de que o Governo do Paraná distribua periodicamente a relação dos gastos feitos com publicidade, discriminando cada um dos órgãos que recebem investimentos em propaganda, seja institucional ou não. Durante o encontro o deputado Marcelo buscou um consenso dos representantes e proprietários de órgãos de comunicação e sentiu que eles querem a maior transparência possível nos investimentos publicitários feitos pelo governo. Participaram do encontro Cezar Telles, Presidente da AERP – Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná; Sérgio Jonikates, Presidente da ADJORI – Associação dos Jornais e Revistas do Interior do Paraná; Renato Barroso, Jornalista e Advogado do Sindicato Patronal das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado do Paraná; Hélcio José Gelbecke, Presidente da SINAPRO - Sindicato das Agências de Propaganda do Estado do Paraná; Elias Augustinho, representante do Sindicato das Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado do Paraná e o conselheiro Fernando Guimarães, do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, que foi o responsável pelo relatório que apontou irregularidades nas contas do governo nos anos de 2005 e 2006.Agora o deputado Marcelo Rangel vai providenciar um projeto de lei, que passará pela Assembléia, estabelecendo normas para esse tipo de divulgação. A princípio o deputado entende que todas as entidades classistas que atuam na área da comunicação devam receber um relatório periódico e discriminado, com cada valor distribuído.Também foi decidido que a partir da Comissão de Obras, Transportes e Comunicação da Assembléia será constituída um Conselho de Fiscalização das verbas de propaganda do Governo, da qual tomarão parte os representantes das entidades e integrantes dos poderes públicos do Paraná. “Acho que chegamos a bom termo, pois os órgãos de imprensa manifestaram que querem realmente que os gastos do governo em mídia sejam públicos”, finalizou Rangel.