O deputado Mauro Moraes (PMDB) considerou muito bom o aumento concedido ao piso regional do Paraná, que alcançou a casa máxima dos R$ 475,00 contra R$ 437, 00, instituídos em 2006 quando foi implantado, através de Projeto de Indicação do parlamentar peemedebista. “Com este aumento, o piso paranaense fica 25% maior que o salário mínimo nacional, que em maio será de R$ 380, 00, o que é um ganho para os trabalhadores paranaenses e para o mercado do Estado”, garantiu Moraes.A injeção de dinheiro no mercado com a majoração do piso, é muito grande e outros dois Estados da União, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, já tiveram bons resultados com a implantação do piso regional. O parlamentar lembrou que os beneficiados pelo meio passe escolar, também resultado de uma lei do então vereador Mauro Moraes, terão seu número aumentado uma vez que o piso regional é referência para sua obtenção. ”As famílias que tiverem renda até R$ 2.376,00, com filhos na escola, terão direito ao benefício”, afirmou.Atualmente, a soma do conjunto dos salários formais do Paraná gira em torno de R$ 51 bilhões. Reajustado em 8,5%, o novo mínimo vai injetar R$ 1 bilhão a mais na massa salarial do Paraná, levando-se em conta apenas os trabalhadores formais, conforme informa a Força Sindical. E aqueles que achavam que o piso regional geraria desemprego, erraram: o Paraná comemora hoje um aumento de 8,88% na geração de empregos em 2006. Ainda para a Força Sindical, o novo piso, 25% maior que o nacional, é uma injeção de recursos no bolso do trabalhador que acaba beneficiando todas as categorias em efeito cascata e não apenas aos 400 mil que têm o direito ao piso regional.Faixas salariaisEstão definidas assim as categorias que receberão as diferentes faixas salariais: R$ 475,20 para os técnicos de nível médio; R$ 473,00 para os trabalhadores da produção de bens e serviços industriais; R$ 468,60 para os trabalhadores de serviços administrativos; R$ 466,40 para os trabalhadores de reparação e manutenção; R$ 464,20 para os trabalhadores empregados em serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados, empregados domésticos e R$ 462,00 para os trabalhadores empregados nas atividades agropecuárias, florestais e da pesca.