Notas Políticas - Liderança do Governo

11/04/2007 18h32 | por Roberto Salomão / (41) 3350-4191 / contato@luizromanelli.com.br
Segurança gera debate ideológico no plenário O relato de uma audiência do deputado Péricles Mello (PT) com o secretário de Estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, acabou provocando nesta quarta-feira um debate ideológico no plenário da Assembléia Legislativa. Respondendo a um aparte do deputado Jocelito Canto, Péricles afirmou: “Precisamos sair do lugar comum de que segurança pública se resolve apenas com mais polícia na rua”. A fala de Péricles foi contestada pelo deputado Plauto Miró (Democratas, antigo PFL), segundo o qual quando houve policiamento ostensivo a violência diminuiu drasticamente em Ponta Grossa (cidade dos dois deputados). Miró terminou convidando os petistas a saírem às ruas “para prender os bandidos”. O debate continuou com a intervenção da deputada Luciana Rafagnin (PT), que corrigiu Miro: “O que estamos dizendo é que só polícia não resolve, é preciso dar atenção às demandas sociais da população”. A deputada afirmou que morre gente vítima da violência não apenas por falta de policiamento, mas, muitas vezes, por excesso, lembrando o ocorrido na comemoração do 1º de Maio de 2000 (governo Lerner), quando o sem-terra Antonio Tavares foi morto pela repressão policial.Pedido de mais segurança - Na verdade, o motivo da entrevista do deputado Péricles com o secretário de Segurança serve para desmentir a esdrúxula tese de que a bancada governista subestima a necessidade de policiamento. O deputado foi justamente pedir providências para garantir mais segurança no município de Ponta Grossa. Entre as medidas, Péricles citou a necessidade de se reforçar, à curto prazo, a segurança do Mini-Presídio Hildebrando de Souza, que, na semana passada, presenciou a quarta fuga de presos só neste ano. Também pediu a criação de uma casa de custódia. O secretário comprometeu-se a ampliar a estrutura do presídio, assim que as obras atualmente em curso forem concluídas. Entre essas obras, estão o aumento do muro de 2,8 para 4 metros de altura, instalação de câmaras e construção de duas guaritas.Para o Paraná, é como se ainda valessem as 12 milhas As águas oceânicas do Paraná ocupam uma área de apenas 8,5% do que deveriam ocupar se o limite de 200 milhas conquistado pelo Brasil valesse também para o Estado. No confronto com os Estados vizinhos (São Paulo e Santa Catarina), o Paraná saiu perdendo na projeção dos respectivos limites, de tal forma que a projeção sul de São Paulo e norte de Santa Catarina fecham a plataforma paranaense num ponto distante apenas 34 milhas da costa.Este ponto é o vértice de um triângulo, cuja base é a própria linha costeira. Assim, a área da plataforma é metade do que seria se as 34 milhas fossem o valor dos dois lados de um retângulo, avançando mar adentro.Isso significa, praticamente, que a plataforma paranaense é hoje apenas um pouco maior do que seria se ainda valesse o limite de 12 milhas, que o Brasil rompeu nos anos 70.É óbvio que seria impossível, dado o desenho dos estados costeiros do Brasil, respeitar exatamente as 200 milhas integrais para cada um. Mas, no caso do Paraná, a desproporção entre a letra e a música exorbitou.

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