Notas Políticas - Luciana Rafagnin

03/05/2005 10h39 | por Thea Tavares
Comitiva de Francisco Beltrão quer recursos para escola em assentamento de reforma agrária - Dinheiro para infraestrutura do assentamento Missões já está a caminho, diz o superintendente do Incra Curitiba, PR (02/05/2005) – A deputada estadual Luciana Rafagnin, juntamente com o deputado federal Assis Miguel do Couto, acompanharam uma comitiva de lideranças e autoridades do município de Francisco Beltrão em várias audiências na Capital, nesta segunda-feira, a fim de conseguir recursos para a construção das instalações do Colégio Paulo Freire de ensino médio no assentamento de Missões. Hoje, o colégio, com 70 estudantes de cinco turmas, funciona no prédio da Escola Municipal Irmão Cirilo. Participaram da comitiva a diretora do Colégio Paulo Freire, Maria Izabel Farias, o vice-prefeito de Francisco Beltrão, Wilmar Reichembach, a representante do Núcleo Regional de Educação, Juraci Ribeiro da Rosa Kuovacki, o Presidente da APM de Irmão Cirilo, Valdir Dalazem, a estudante do 2º ano do ensino médio, Deise Eloana de Oliveira, o diretor da escola Irmão Cirilo, Giovano Bender, e o representante das comunidades de apoio ao projeto do ensino médio, Gerson Griz. A agenda da caravana beltronense começou com uma audiência no Fundepar – Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná, onde o grupo foi recebido pela sua diretora presidente, Sandra Berenice Ferrari Turra, pelo diretor administrativo-financeiro do órgão, Altevir Rocha de Andrade, e o diretor técnico, João Valdemar Abrahão. O assentamento de Missões tem cerca de 150 famílias, mas a escola serve a 11 comunidades e é um projeto estratégico de manutenção das famílias no meio rural e de currículo pedagógico voltado para essa realidade. A diretora do colégio solicitou da Secretaria de Educação (SEED) e do Fundepar a construção de instalações próprias para o colégio. Sandra Turra apresentou aos deputados e lideranças as mudanças que o Fundepar vem realizando, os programas e, ao mesmo tempo, as principais dificuldades. Entre estas, o bloqueio da conta do salário educação por causa de uma dívida do governo Lerner no valor de 22 milhões de reais para o transporte escolar, cobrada na judicialmente pela AMP – Associação do Municípios do Paraná. O que a presidente do Fundepar adiantou é que, de posse do código de autorização para o funcionamento da escola, o organismo poderá agilizar a liberação dos recursos do Fundo Rotativo para o Colégio Paulo Freire, a fim de cobrir pequenos reparos e custear algumas despesas da instituição. Também, que há a necessidade de estabelecer com a prefeitura o uso em “dualidade” das dependências da escola municipal. A deputada Luciana lembrou também ao Fundepar o pedido protocolado pelo Colégio estadual Mário de Andrade de revisão de sua instalação elétrica e reforçou a solicitação de obras nas escolas Tancredo Neves e Leo Flach.. INCRA – Depois do Fundepar, a comitiva participou de audiência com o superintendente regional do Incra no Paraná, Celso Lisboa de Lacerda. Mesmo adiantando que a construção da escola é uma responsabilidade dos organismos da Educação, o superintendente disse que o Incra irá compor uma força tarefa para buscar esses recursos junto ao Ministério da Educação (MEC) ou a SEED, seja diretamente desses organismos estatais ou por meio de emenda parlamentar do deputado Assis. Celso Lacerda anunciou que já estão sendo liberados recursos na ordem de 50 mil reais para investimento em infraestrutura básica no assentamento Missões de Francisco Beltrão. Trata-se de obras em ponte nessa comunidade e melhoria de estradas que lhe dão acesso. Ele disse que o Incra está movendo esforços e direcionando a atenção para melhorar a infraestrutura dos assentamentos e citou as demandas por construção de pontes, readequação de estradas, distribuição de água e construção de poços ou proteção de fontes como as maiores necessidades dessas comunidades. O superintendente critica o fato de os governos anteriores terem criado assentamentos sem a preocupação com a infraestrutura adequada e por isso os problemas foram se acumulando: “Estamos fazendo muito mais pelos assentamentos que assentando famílias. Não adianta propagandear a criação de assentamentos sem lhes dar condições reais de viabilidade e foi isso que se fez muito no passado”, disse Celso. O Incra do Paraná quase triplicou o volume de recursos destinados à infraestrutura básica, se comparado com o que acontecia no último ano do governo anterior, passando de uma média de 800 mil reais para três milhões ao ano. Jornalista: Thea Tavares Contatos:350-4087/252-4314

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