A sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) da próxima segunda-feira (3), às 14h30, será marcada pelo lançamento de mais uma campanha do “Outubro Rosa” no Paraná, dedicado à promoção de diferentes ações de conscientização sobre a saúde feminina. O lançamento atende a uma proposição da deputada Cantora Mara Lima (PSDB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e também autora do projeto que resultou na Lei estadual nº 16.935, de 2011, que instituiu oficialmente o mês do “Outubro Rosa” no estado, com campanhas para a prevenção do câncer de mama e de outras ações preventivas para a integridade da saúde da mulher.

O movimento conhecido como “Outubro Rosa” surgiu na Califórnia, nos Estados Unidos, em 1997, e espalhou-se pelo mundo com o objetivo de conscientizar as mulheres sobre a importância de diagnosticar precocemente o câncer de mama, aumentando as chances de cura da doença, podendo chegar a 95%.  

Check-up necessário – O principal instrumento para a detecção precoce da doença é a mamografia, um exame que pode ser realizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a Lei federal nº 11.664/08, que entrou em vigor em 29 de abril de 2009. O “Outubro Rosa” lembra às mulheres que é preciso fazer pelo menos uma consulta de check-up ao ano. O Paraná conta hoje com mais de 130 mamógrafos que atendem pelo SUS nas regionais de saúde. Durante todo mês, diversos prédios públicos ficarão iluminados de rosa em alusão à campanha. O câncer de mama é a maior causa de morte entre as mulheres brasileiras, principalmente na faixa entre 40 e 69 anos, com mais de onze mil mortes ao ano.

Lei Nº 16.935 – A Lei de 26 de outubro de 2011, conforme projeto da deputada Cantora Mara Lima (PSDB), instituiu no Paraná o mês do “Outubro Rosa”, dedicado à realização de ações preventivas à integridade da saúde da mulher. Durante o mês o poder público, em cooperação com a iniciativa privada e com entidades civis, realiza campanhas de esclarecimento, exames e outras ações educativas e preventivas visando promover a saúde da mulher, priorizando as afecções ginecológicas mais comuns, as doenças sexualmente transmissíveis, a prevenção do câncer ginecológico, de útero e de mama e estimulando a discussão para elaboração de políticas públicas para acompanhamento psicológico pré e pós-traumas.