Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 05/10/05Assessoria Élio RuschPFL NÃO COGITA ALIANÇA PARTIDÁRIA COM O PMDBO deputado Élio Lino Rusch negou quarta-feira (05) qualquer possibilidade de que o PFL poderá formar uma aliança com o PMDB, tanto a nível estadual como a nível federal. “Nosso compromisso é a formação de uma ampla frente de oposição, envolvendo as siglas do PFL, PSDB e PDT, entre outros partidos. Qualquer aliança com o PMDB está descartada”, afirmou Rusch.Rusch destacou ainda o partido tem vários caminhos possíveis no Paraná. “Podemos apoiar a eleição do senador Osmar Dias pelo PDT ou de Álvaro Dias pelo PSDB ou, mesmo ainda, lançar candidato próprio. Mas, em hipótese alguma, apoiar o governador Roberto Requião”, disse Rusch. Sobre a possível aliança do PSDB com o PMDB, Rusch disse que “seria a mesma coisa que misturar água e gasolina, e por no tanque do carro para funcionar. Simplesmente, não dá certo”.O deputado destacou ainda que mesmo na aliança nacional, caso PSDB e PMDB se acertem, esse cenário não terá apoio do PFL. “Nesse caso teremos candidato à Presidência da República também”, afirmou.O representante do PFL lembrou ainda que “se a verticalização for mantida, o Osmar sabe que terá que fazer um trabalho com seu partido na questão nacional, para um entendimento com o PSDB e o PFL. Esse projeto de apoio mútuo entre os três partidos começou em 2003, antes das últimas eleições e deve continuar”, explicou.Rusch disse ainda que outra tese põe por água abaixo a possibilidade da oposição se juntar a Requião. Em 2002, quando o PMDB e o PSDB se uniram, tendo José Serra como presidente (PSDB), e a deputada federal pe-emedebista Rita Camata, como vice-presidente, “Requião preferiu apoiar o Lula no segundo turno das eleições”.