Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 27/09/05Assessoria de Imprensa Plauto Miró“PORTO SOBREVIVE À CUSTA DAS MONTADORAS”, DIZ PLAUTOO deputado Plauto Miró Guimarães, líder do PFL na Assembléia Legislativa, realizou pronunciamento nesta terça-feira (27) para ressaltar a incoerência do governo estadual, que comemora os resultados do Porto de Paranaguá destacando os números da balança comercial proporcionada pela indústria automobilística.O deputado lembrou que o governo está anunciando que receita cambial do Porto de Paranaguá foi de US$ 6,1 bilhões, de janeiro a agosto deste ano, sendo que o maior destaque das exportações paranaenses foi o embarque de veículos - crescimento de 177% em relação ao ano passado.“Quer dizer, um porto que era campeão no escoamento de grãos, hoje, sobrevive à custa das exportações de carros produzidos pelas montadoras baseadas no Paraná, a Renault e Audi/Volkswagen”, disse Miró. “Estas mesmas montadoras que chegaram ao governo passado e foram tão criticadas, agora ajudam a manter a economia paranaense no azul, inclusive gerando empregos e todo o efeito multiplicador que a atividade automotiva trouxe para o Estado”, acrescentou o parlamentar.Plauto destacou ainda que a própria Appa admite que só este ano, a exportação de veículos deve gerar um incremento de US$ 1 bilhão para o porto. “Se dependêssemos exclusivamente da exportação agrícola, os números do porto certamente seriam bem mais modestos, tudo por conta da proibição do embarque de produtos transgênicos. Enquanto o Porto de São Francisco do Sul teve um incremento de 100% no volume de carga transportada de grãos, o Porto de Paranaguá aumentou apenas 12% em um ano”, observou Guimarães.Plauto destacou ainda que essa é uma boa explicação para o fim das filas no Porto de Paranaguá. Ainda segundo a América Latina Logística, de 155 mil toneladas por mês, o terminal catarinense passou a receber 300 mil toneladas, o equivalente a um milhão e 800 mil toneladas por semestre. “Os catarinenses costumam dizer que o melhor governador de Santa Catarina é Roberto Requião. Sua política contra os transgênicos fez o porto catarinense triplicar as exportações. Porque os produtores paranaenses e de Mato Grosso estão desviando toda a sua produção para lá e para Santos”, disse Miró.
