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Prefeitos da Rmc Aderem à Iniciativa de Strapasson

O problema quanto à forma que são distribuídos os procedimentos médicos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), entre Curitiba e a Região Metropolitana, levantado pelo deputado estadual Edson Strapasson (PMDB), já ganhou a adesão dos prefeitos de alguns municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Quatro Barras e Rio Branco do Sul são os primeiros a aderir na luta por mudanças e melhorias nos atendimentos gerenciados pelo SUS. Na última semana, Strapasson declarou que é injusta a forma que o cidadão da RMC é tratado pelo SUS, que chega a esperar por uma consulta com especialista por mais de seis meses. O parlamentar está organizando uma campanha, que mobiliza prefeitos, vereadores e lideranças regionais da RMC, bem como a secretaria estadual de Saúde e a Assembléia Legislativa (AL), para pressionar por uma mudança na maneira que é feita à gestão do SUS. O deputado vai propor um debate na Comissão de Saúde da AL. O prefeito de Rio Branco do Sul, Amauri Cezar Johnsson, considerou a iniciativa do deputado Strapasson importante. “Farei parte dessa manifestação para rediscutir o SUS na Região Metropolitana, de tal forma que o tratamento equânime aconteça e que, assim sendo, todos os cidadãos da região tenham o mesmo tratamento. Espero também que este movimento faça com que o próprio atendimento, no geral à RMC, seja melhorado”, destacou Johnsson. O município de Quatro Barras, segundo o prefeito, Roberto Adamoski, recebeu em 2006 cerca de R$ 600 mil, entre os repasses do governo federal e estadual, para investir em saúde. Entretanto, os cofres municipais tiveram que investir mais de R$ 3 bilhões. “O debate proposto pelo deputado Strapasson na Assembléia será muito útil, pois poderemos falar sobre as dificuldades que temos para gerenciar a saúde. As consultas especializadas, os exames de média e alta complexidade são um grande problema, pois a população tem que aguardar muito tempo pelo agendamento”, disse Adamoski. Strapasson reiterou, nesta semana, que não é possível admitir a discriminação com a população metropolitana. “O cidadão não pode ser tratado diferente, até porque são nos municípios metropolitanos que estão os cidadãos mais carentes e que dependem muito mais do atendimento público. Por isso, é que com o apoio dos prefeitos e lideranças, vamos lutar para que a RMC seja respeitada e tratada da mesma forma que é Curitiba. Há uma grande demanda pelo SUS na Região Metropolitana, temos que considerar isso e buscar um repasse melhor”, finalizou.
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