Presidente da Comissão de Saúde Incentiva Doação de Medula óssea

05/03/2008 15h13 | por Amanda Kasecker / 41 3350-4192 / imprensa@neyleprevost.com.br / MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DO DEPUTADO NEY LEPREVOST
O deputado Ney Leprevost, que é presidente da Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa, está chamando a atenção para a importância da doação de medula óssea. "A doação de sangue é muito divulgada em todo o País, diferente da doação de medula, que é um caso que, infelizmente, só as pessoas que acabam precisando, dão importância", afirma ele.Atualmente, cerca de 1000 pacientes aguardam um doador compatível para transplante de medula em todo o país. A quantidade de doadores cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) é grande, o que não significa ser suficiente. "Precisamos aumentar esse número devido à dificuldade de compatibilidade genética entre voluntários e pacientes", explica o presidente da Comissão.Conforme informações do Redome, o Brasil ainda está muito abaixo do número ideal de doações para uma população de 180 milhões de habitantes. O país tem aproximadamente 410 mil doadores voluntários. Na Alemanha, por exemplo, dos cerca de 80 milhões de habitantes, cerca de quatro milhões estão cadastrados no banco de doadores do país."Para se ter idéia, o Redome informou que no ano passado, das mais de duas mil pessoas que estavam na espera de um transplante de medula, apenas 110 foram transplantadas", conta o deputado. O Redome ainda informou que do total de transplantes realizados, 77 foram feitos através do próprio Registro e do Banco de Sangue de Cordão Umbilical. Os 33 transplantes restantes foram realizados com ajuda dos bancos internacionais, em que o custo de cada um chega a U$ 42 mil. "Como se vê, é muito importante ter mais doadores. As chances de encontrar alguém compatível são de apenas uma em 100 mil. Até mesmo entre familiares, a chance de compatibilidade é de apenas 35%", diz Leprevost.Como doar?Segundo Leprevost, pouca gente sabe, mas a doação de medula tem menos restrições do que a doação de sangue. "Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação", conta o parlamentar. Para ser voluntário é preciso ter entre 18 e 55 anos e estar com boa saúde. A doação é feita por meio de uma pequena cirurgia, de aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia.As doações de medula podem ser feitas no Hemepar, na Travessa João Prosdócimo, 145, no Alto da XV, em Curitiba. O centro atende de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 19 horas, e no sábado, das 8 às 17 horas.

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