Os manifestantes pró e contrários ao projeto que proibia o uso do amianto no Paraná voltaram à reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta terça-feira (5). E depois de duas semanas de debates acompanhados de perto pelos grupos de trabalhadores do setor e de ambientalistas, os deputados rejeitaram o projeto de lei apresentado pelos deputados Gilberto Ribeiro (PRB) e Edson Praczyk (PRB) proibindo a fabricação de produtos, materiais e artefatos que contenham amianto ou outros minerais que possam ter fibras de amianto na composição.
A proposta tinha parecer favorável do relator, deputado Gilson de Souza (PSC), que apresentou emenda com prazos mais flexíveis para que as empresas se adequassem à nova regra, bem como para a comercialização do produto em território paranaense, que se tornaria proibido a partir de 2019. Mas o deputado Felipe Francischini (SD), que havia pedido vista ao parecer, apresentou voto contrário na semana passada, argumentando que o projeto é inconstitucional. E acabou aprovado pela margem apertada de votos.
Por seis a cinco.
Pedidos de vista adiaram a votação de cinco propostas, , entre elas uma do deputado Requião Filho (PMDB) assegurando, incentivando e regulamentando o direito à manifestação e a participação política da sociedade estabelecendo objetivos, princípios e limitações à atuação do poder público, e o projeto do deputado Hussein Bakri (PSD) permitindo a entrada de animais domésticos e de estimação em hospitais privados, públicos, contratados, conveniados e cadastrados no Sistema Único de Saúde.
Entre as propostas aprovadas na sessão de hoje estão a emenda da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente ao projeto de lei do deputado Ademar traiano (PSDB) instituindo benefícios para incentivar o aproveitamento de energia elétrica produzida por microgeradores e minigeradores; e o projeto assinado pelo deputado Dr. Batista (PMN) instituindo a Semana Educativa da Nutrição Infantil no período entre 6 e 12 de outubro.
Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.