O PSB - Partido Socialista Brasileiro - abriu, no último sábado (18/02) o leque de discussões em torno da sucessão ao Governo do Estado do Paraná. Ao participar de um encontro político partidário na cidade de Santa Helena, Oeste do Estado, o presidente estadual do PSB, Severino Nunes deixou claro a todos que não será candidato ao Governo, mas que a decisão do partido para apoiar algum nome será tomada pelos filiados. O PSB está procurando pavimentar uma via e criar um cenário de coligação para as eleições majoritárias que poderá ser: PDT, PPS, PL, PT e talvez o PSBD;Esta foi à primeira participação popular de Severino no ano de 2006. Ponderado nas palavras e firme no discurso, ele salientou a importância da "mudança" e denunciou um "Acordo Branco" entre alguns candidatos ao governo e Roberto Requião (PMDB). Segundo o Presidente Estadual do Partido, as conversas internas já definiram o futuro político do estado. "Não podemos compactuar com esse tipo de acordão. Temos que deixar o povo participar, afinal de contas é para eles que Governamos", disse Severino ao discursar para 250 pessoas que estavam presentes no evento. "Tem candidato que se diz oposição ao atual Governo, mas tem cargo de confiança no palácio Iguaçu. Isso não é oposição, isso é um Acordo Branco e quem sai perdendo é o povo do Paraná que fica assistindo, de camarote, a dança das cadeiras sem poder fazer nada. Temos que acabar com isso, essa pouca vergonha que impera no Executivo só prejudica o avanço do estado que fica a mercê de grupos políticos ligados ao atual governo", destacou Severino.O PSB deverá definir as metas governamentais para 2006 nos próximos meses, nas convenções municipais. Segundo o presidente estadual, o partido irá decidir, em conjunto, quem irá apoiar na disputa ao Governo. "Se preciso for disputaremos o governo do estado sozinhos e usaremos o nosso tempo de TV e Rádio para denunciar as mazelas políticas de grupelhos interessados no poder e não no progresso do Paraná", finalizou.Diversas autoridades, municipais e estaduais, participaram do evento. Segundo o Deputado Estadual Reni Pereira (PSB) o acordo Branco garante mandato a alguns grupos políticos do Estado. Ao falar aos participantes, Pereira reforçou as palavras de Severino Nunes e disse que o projeto do atual governo que eleva o salário mínimo para R$ 437,80, pode gerar desemprego e mais encargos ao empresário. "Estamos prestes a sofrer uma onda de desemprego no Estado. É preciso analisar com cautela pois podemos criar uma situação jurídica em que muitos empresários terão que demitir por não agüentar pagar os encargos trabalhistas. Resultado, o que será bom para alguns será ruim para outros", destacou. AssessoriaDeputado Reni Pereiracontato@renipereira.com.br41 32541018 - 32541019www.renipereira.com.br