O deputado estadual Waldyr Pugliesi, líder do PMDB na Assembléia Legislativa, comemorou nesta terça-feira (1º de abril) o início do repasse de R$ 30,5 milhões para os municípios do Paraná investirem em educação. Os recursos, oriundos do salário-educação referente anos de 2001 e 2002, haviam sido retidos indevidamente durante o segundo mandato do ex-governador Jaime Lerner, que alegou desobrigação do Governo do Estado em repassar o montante referente às secretarias de educação do Paraná. “Com esta ação o governador Roberto Requião desatou mais um nó herdado da antiga administração estadual”, destacou Pugliesi. Na avaliação do líder do PMDB, dar condições dignas para a educação dos jovens é a melhor alternativa para combater a exclusão social dos menos favorecidos. “Um povo só é independente quando tem um ensino de boa qualidade”, completou. A liberação dos recursos foi possível graças ao entendimento do governador Roberto Requião, que atendeu um pedido da Associação dos Municípios do Paraná (AMP). A verba é proveniente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e deve ser empregada fundamentalmente na construção de escolas e transporte escolar. CONTEXTO – O acordo entre Requião e o presidente da AMP, o prefeito de Castro Moacyr Fadel Júnior foi firmado no final de novembro do ano passado e prevê que R$ 7 milhões do total seja aplicado no transporte escolar. A liberação dos recursos foi possível mediante a retirada de uma ação da AMP contra o Governo do Estado que corria na Justiça desde 2004. A verba, que estava retida no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, vai contemplar as secretarias de educação dos 399 municípios do Paraná. De acordo com Pugliesi, o recurso extra será fundamental no fechamento das contas da educação das prefeituras, principalmente por se tratar do último ano de administração dos atuais prefeitos. Além do transporte escolar e construção e reforma de escolas, a verba pode ser utilizada na aquisição de materiais didáticos e capacitação de professores. A divisão do bolo será de acordo com o número de alunos matriculados nos anos em que foram retidos os recursos.