A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Animais da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), presidida na pelo deputado Felipe Francischini (SD), reuniu-se na tarde desta quarta-feira (29) para ouvir representantes da Comissão de Direito Ambiental do Paraná da OAB-PR e do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde, da Polícia Militar do Paraná. Durante o encontro, os convidados falaram sobre as ações executadas por cada uma das instituições.
O primeiro a falar foi o tenente Marcos César Paluch, da Força Verde, que falou sobre a infraestrutura do batalhão e sobre as principais ocorrências atendidas pelos oficiais que compõem a divisão. “Os números de caça e tráfico de animais são bastante altos no estado. O tráfico um pouco menos, mas a caça é o crime que é combatido em todos os municípios do estado do Paraná e que é muito bem combatido pela Força Verde”, afirmou Paluch. “Basicamente atuamos por meio de fiscalização e denúncias, que são feitas em sua maioria pelos próprios cidadãos, e com isso podemos combater também crimes como desmatamento, maus tratos, entre outros”, complementou.
Mobilização – O secretário da Comissão de Direito Ambiental da OAB-PR, Alex Justus da Silveira, sugeriu a união de forças entre as instituições para que se leve ao Congresso Nacional uma proposta de mudança na Constituição para tornar crimes hediondos os crimes de maus tratos aos animais. “A sociedade civil organizada e o Poder Público podem promover este tipo de ação e estimular o Congresso a produzir essa retificação da Legislação”, apontou.
Parcerias -Para o deputado Felipe Francischini, presidente da CPI, a reunião foi importante, pois trouxe à tona a situação de infraestrutura do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde. “Nós pudemos conferir como está a questão de operações da Polícia Ambiental, além de obter informações interessantes sobre o mapeamento dos crimes ambientais praticados no nosso estado. Também tomamos conhecimento de que a Força Verde está promovendo parcerias, inclusive com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que tornará suas ações mais efetivas”, conclui o parlamentar.