Romanelli Compara Lucros dos Bancos Ao do Pedágio No Paraná

18/02/2008 16h43 | por Zé Beto Maciel / Luiz Filho / Daniel Abreu/ h2foz@hotmail.com - contato@luizromanelli.com.br - daniel@luizromanelli.com.br / 41 9648-1104 - 9241-2401
O líder do Governo na Assembléia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), comparou nesta segunda-feira (18) o lucro dos bancos ao das concessionárias que exploram as 26 praças de pedágio do Paraná. “É mais absurdo que se comprova com dados. Os lucros dos bancos são tão criminosos quanto aos das seis concessionárias de pedágio no Paraná. Os quatro maiores bancos lucraram R$ 22 bilhões em 2007 e as concessionárias arrecadaram R$ 834 milhões e nos últimos 10 anos, R$ 5,6 bilhões”, disse Romanelli. O problema, segundo o deputado, é que tanto os bancos como as concessionárias não fazem inversões dos seus lucros na economia produtiva. “São parasitas que sugam a economia, não geram empregos, não investem no setor produtivo. As concessionárias, por exemplo, não reinvestem nem 30% do faturamento na manutenção das rodovias pedagiadas”, disse. Romanelli disse que o governo federal tem que elevar a tributação sobre os lucros dos bancos. O deputado apóia o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) - que terão reajuste, Romanelli destaca a CSLL que dos atuais 9% será aumentada para 15% - representa R$ 2 bilhões na arrecadação deste ano. “É uma contrapartida justa que se terá dos bancos com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) que vai tirar R$ 40 bilhões da saúde e de outras ações importantes do governo”, disse Romanelli. O deputado do PMDB argumenta ainda que os bancos dobraram seus lucros nos últimos quatro anos e devem aumentar sua contribuição com o país que apesar desta sangria vive um ciclo econômico sem precedente. “Os cinco maiores bancos tiveram R$ 18,4 bilhões de lucro em 2005. Em 2006, o lucro dos 11 maiores bancos foi de R$ 35 bilhões e em 2007, esse lucro, ainda não anunciado, deve ficar na casa dos R$ 45 bilhões”, explicou Romanelli. “Nada mais justo que aumentar os tributos sobre o lucro líquido para investir em setores importantes como a saúde”, completou. Romanelli defendeu ainda que os bancos brasileiros passem a atuar mais como parceiros do setor produtivo, em vez de somente especularem nas operações com os títulos públicos. “A cada divulgação dos lucros dos bancos, nos sentimos roubados. Já passou da hora dos bancos investir no setor produtivo e, em escala maior, nas áreas de como habitação e infra-estrutura”, disse.

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