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Romanelli Propõe Dia do Alfabetizador e Homenageia o Educador Paulo Freire

19/09/2007 18h47 | por Zé Beto Maciel / Luiz Filho / h2foz@hotmail.com - contato@luizromanelli.com.br / www.luizromanelli.com.br / 41 9648-1104 - 9241-2401 - 3350-4191
“A data escolhida para lembrar a luta dos alfabetizadores de jovens e adultos que não tiveram de oportunidade de estudar na infância”, disse Romanelli.O deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), líder do Governo na Assembléia Legislativa, apresentou nesta quarta-feira (19) projeto de lei que institui o “Dia do Alfabetizador” – que será comemorado anualmente no dia 19 de setembro, data de nascimento do educador Paulo Freire. “A data escolhida para lembrar a luta dos alfabetizadores de jovens e adultos que não tiveram oportunidade de estudar na infância”, disse Romanelli.“O educador Pernambucano foi um motor dentro da na nossa sociedade, durante mais de 40 anos ele trabalho e dedicou sua vida para alfabetizar jovens e adultos do Brasil. Publicou várias obras que foram traduzidas e comentadas em vários países. sua contribuição se faz presente nos dias de hoje e suas idéias e práticas foram de grande contribuição para moldar a educação popular no País.”, completou.Romanelli destacou ainda os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados pelo governador Requião nesta quarta-feira (19). “A Secretaria de Educação vem realizando uma cruzada pelo Paraná para zerar com o analfabetismo e o resultado não poderia ser melhor, segundo os dados divulgados pelo IBGE, até 2010 a meta será cumprida. Nunca antes na história política do estado um governo tentou alcançar esse tipo de meta”.Durante a inauguração nesta quarta-feira, das novas instalações do Cebeja (Centro de Educação para Jovens e Adultos) Paulo Freire - localizado na no antigo o colégio da Policia Militar em Curitiba -, Romanelli falou sobre a reação dos alunos. “É uma coisa fantástica de ver as pessoas que no tempo regular não tiveram acesso à escola estarem hoje dando grande demonstração de amor para a instituição que promove o ensino. É o Estado cumprindo uma tarefa fundamental, promovendo a inclusão social através da educação”, disse o deputado. “E por isso que no dia 19 de setembro, com esse projeto de lei, que permite que nessa data seja celebrado o profissional que sempre esteve na linha de frente na batalha para acabarmos com o analfabetismo”, completou.Romanelli disse que essa foi a forma que encontrou para homenagear anualmente os alfabetizadores. “A Assembléia Legislativa prestará a todos que dedicam a sua vida ao magistério e a todas as pessoas que constroem uma realidade diferente a partir da possibilidade de iluminar as mentes daquelas pessoas que no tempo regular de freqüentar a escola não puderam fazer”, enfatizou.Inclusão – Romanelli afirmou que Paulo Freire sempre esteve à frente do seu tempo. “Paulo Freire apontava a exclusão social pela educação numa sociedade de abismos sociais que sempre favorecia os privilégios de uns, impedindo que a maioria usufruísse dos bens produzidos. Ele colocou como um desses bens produzidos e necessários é a educação, da qual, é excluída grande parte da população do terceiro mundo”.O projeto agora será à Comissão de Constituição e Justiça que analisará sua legalidade, retornando ao plenário para ser votado na próxima semana, após ter sido submetida também a Comissão de Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia.Biografia - Paulo Régis Neves Freire, educador pernambucano, nasceu em 19/9/1921 na cidade do Recife. Foi alfabetizado pela mãe, que o ensina a escrever com pequenos galhos de árvore no quintal da casa da família. Com 10 anos de idade, a família mudou para a cidade de Jaboatão.Dirigiu o Departamento de Educação e Cultura do Sesi nos anos 40, onde entra em contato com a alfabetização de adultos. Na década seguinte desenvolve um trabalho importante sobre educação e princípios de alfabetização. De acordo com suas idéias, a alfabetização de adultos deve estar diretamente relacionada ao cotidiano do trabalhador. Desta forma, o adulto deve conhecer sua realidade para poder inserir-se de forma crítica e atuante na vida social e política. Antes do golpe militar, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o Programa Nacional de Alfabetização. Logo após o golpe militar, o método de alfabetização de Paulo Freire foi considerado uma ameaça à ordem, pelos militares. Viveu no exílio no Chile e na Suíça, onde continuou produzindo conhecimento na área de educação. Retornou ao Brasil após a Lei da Anistia no fim dos anos 70. Durante a prefeitura de Luiza Erundina em São Paulo exerceu o cargo de secretário municipal da Educação. Depois deste importante cargo, onde realizou um belo trabalho, começou a assessorar projetos culturais na América Latina e África. Morreu na cidade de São Paulo, de infarto, em 2/5/1997.

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