Romanelli Questiona Presidente da Abcr Sobre Altas Taxas do Pedágio No Paraná

08/11/2007 16h05 | por Zé Beto Maciel / Luiz Filho / Daniel Abreu / 41 9648-1104 - 9241-2401 - 9121-2114 / 3350-4191 / poetagotico@msn.com - contato@luizromanelli.com.br - h
O líder do Governo na Assembléia Legislativa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), questionou nesta quinta-feira (8) o presidente da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), João Chiminazzo Neto, sobre as altas de pedágio cobradas nas rodovias federais que cortam o Paraná.“Já é praticamente consenso que as tarifas praticadas pelas concessionárias paranaenses são altas. Sendo assim, por que as concessionárias pretendem solicitar reajuste em novembro/2007?”, perguntou Romanelli numa lista de 12 questões que será enviada a Chiminazzo. As perguntas, segundo Romanelli, seriam feitas ao próprio Chiminazzo durante a sessão da CEI (Comissão Especial de Investigação) do Pedágio realizada na última terça-feira (6). “Em função da sessão do plenário que se estendeu após às 18h, não pude fazer as perguntas pessoalmente, mas vou lê-las para que o presidente da ABCR possa respondê-las”, disse.Romanelli questiona, por exemplo, quais foram as justificativas para as concessionárias aumentarem a TIR (taxa interna de retorno) quando assinaram os termos aditivos de 2000 e 2002? Em outro ponto, o deputado atenta que tendo em vista o exemplo das recentes concessões federais, onde a TIR previa no edital era de 8,95%, e ainda assim houve desconto de até 65%, ele questiona: “qual a possibilidade de as concessionárias do Paraná reduzirem a TIR de cerca de 18/20% para os percentuais de 8,95%?”.No elenco de perguntas, Romanelli questiona ainda por que os custos de administração, operação e conservação, bem como os de obras – “que estão acima de mercado” - não são reduzidos no fluxo da caixa, proporcionando a diminuição nas tarifas?“Pontualmente é uma série de perguntas que precisam ser esclarecidas à população do Paraná e podem explicar porque as tarifas são tão altas e como podemos fazer para reduzi-las”, disse Romanelli.O presidente da ABCR, disse Romanelli, informou no depoimento à CEI que os contratos podem ser revistos desde que as alterações sejam satisfatórias para o governo e para as concessionárias. “Já que o governo representa o povo, o que ele acharia satisfatório para o usuário?”, questionou Romanelli.AS PERGUNTAS QUE ROMANELLI ENCAMINHOU A ABCR1 - Quais foram as justificativas para as concessionárias aumentarem a TIR (taxa interna de retorno) quando assinaram os termos aditivos de 2000 e 2002?2 - Já é praticamente consenso que as tarifas praticadas pelas concessionárias paranaenses são altas. Sendo assim, por que as concessionárias pretendem solicitar reajuste em novembro/2007?3 - Qual a explicação para a variação do custo de construção do contorno de Mandaguari, tendo em vista que na proposta comercial era previsto R$ 25.198.320,00; no termo aditivo 2000/2002 passou para R$ 11.180.339,70; e atualmente foi solicitada a aprovação de um projeto no valor de R$ 32.296.038,67?4 - Considerando que atualmente a quantidade de pessoal administrativo das concessionárias é menor que o previsto na proposta comercial, por que isto não é levando à modicidade de tarifa?5 - Por que os custos de administração, operação e conservação, bem como os de obras (que estão acima de mercado) não são reduzidos no fluxo da caixa, proporcionando a diminuição nas tarifas?6 - Tendo em vista o exemplo das recentes concessões federais, onde a TIR previa no edital era de 8,95%, e ainda assim houve desconto de até 65%, qual a possibilidade de as concessionárias do Paraná reduzirem a TIR de cerca de 18/20% para os percentuais de 8,95%?7 - Qual a explicação para a composição do lote 5 (Rodonorte) refletir no 1º ano de sua formação exatamente as 1ª, 2ª, 3ª empresas classificadas na respectiva licitação? E para situação semelhante em outros lotes?8 - Qual a explicação para que os custos das obras, quando da solicitação de aprovação de projetos encareçam substancialmente, em relação aos termos aditivos 2000/2002, podendo gerar pedidos de desequilíbrio para o aumento de tarifa?9 - Já que o presidente da ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), João Chiminazzo Neto, disse que a taxa interna de retorno (TIR) não tem relação com o lucro, perguntamos se as concessionárias aceitam equilibrar os contratos com um terço das taxas atuais?10 - O presidente da ABCR informou no depoimento à CEI que os contratos podem ser revistos desde que as alterações sejam satisfatórias para o governo e para as concessionárias. Já que o governo representa o povo, o que ele acharia satisfatório para o usuário?11 - Considerando as tarifas altas como estão pergunta-se: Quais as justificativas para transferir a obra do contorno de Londrina do ano de 1998 para 2020 (22 anos de postergação)?12 - Como se justifica a exclusão do contorno de Ponte Grossa da relação de obras a construir pela concessionária Rodonorte?

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