Rossoni Quer Mais Informações Sobre Dragagem do Porto

19/07/2007 18h09 | por
A solução encontrada pela Comissão de Dragagem para resolver o problema emergencial de assoreamento do Canal da Galheta deixou o deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da oposição na Assembléia, muito intrigado. Os recursos do Porto serão usados para diversos fins não previstos na constituição dos fundos portuários, inclusive em um aterro, em área pública, mas que beneficiará diretamente uma empresa privada.A empresa beneficiada é a do Terminal de Containeres de Paranaguá (TCP) que deverá receber 1,8 milhão de metros cúbicos de areia retirados do Canal da Galheta. O material servirá como fundamento para construção do terceiro berço do Terminal e vai baratear tremendamente a obra projetada pelo TCP. O que intriga o deputado é que a dragagem será bancada pela APPA que usará para realiza-la o Fundo de Dragagem formado a partir de contribuições de todos os operadores e usuários do Porto de Paranaguá.O deputado observa que a questão levantada é relevante tanto do ponto de vista da moralidade pública (possível benefício irregular de uma entidade pública a uma empresa privada) quanto dos valores envolvidos. Segundo Rossoni, um metro cúbico de areia dragada custa em torno de US$ 5,00. Como o TCP deve receber 1,8 milhão de metros cúbicos de areia isso representa nada menos que US$ 9 milhões. Rossoni disse que o tema será discutido tão logo iniciem os trabalhos na Assembléia. O deputado vai questionar a APPA e o Conselho de Autoridades Portuárias sobre o assunto. Comissão de Dragagem é presidida por diretor do TCP A decisão de direcionar uma parte da areia dragada do Canal da Galheta para a área onde se pretende construir o terceiro berço do Terminal de Containers de Paranaguá não foi uma surpresa. Juarez Moraes e Silva, nomeado por Eduardo Requião para presidir a Comissão de Dragagem, é diretor do TCP e, portanto, maior interessado na questão.A decisão da Comissão de Dragagem de direcionar a areia retirada do Canal da Galheta para o terceiro berço do TCP, para o Eco Parque em Antonina, e até para o engordamento da Praia de Matinhos pode trazer complicações legais para o Porto e criar um novo impasse que paralisará as obras de dragagem em Paranaguá. Nenhuma dessas destinações se enquadra nos parâmetros utilizados para a constituição do Fundo de Dragagem.

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