RUSCH QUER PORTO EFICIENTEApós participar de audiência pública que debateu a intervenção e também a supensão por 90 dias da concessão dos portos de Paranaguá e Antonina ao Governo do Paraná o deputado estadual Élio Rusch disse que “estamos frente a uma questão de difícil solução já que as partes envolvidas não se entendem e enquanto elas discutem os nossos terminais portuários vão ficando defasados e não recebem as obras, tão necessárias, para que continuemos tendo a máxima eficiência possível e batendo recordes de comércio exterior”. Para Rusch “estamos diante de uma das questões mais importantes da atual legislatura , mas ,ao mesmo tempo, não podemos deixar de cobrar que sejam feitas as obras necessárias para manter os nossos terminais portuários competitivos”.Rusch reclamou da atual administração dizendo que “de 2003 para cá não foram feitas obras no porto em si. O Governo Estadual pavimentou os acessos, mas não fez as obras de dragagem, canalização, sinalização e iluminação exigidas pela Antaq, o que tem causado enormes prejuízos ao Estado, já que grande parte das exportações de grãos estão sendo feitas por outros portos”. Na opinião de Élio Rusch “ é preciso que o Governo paranaense cumpra a legislação. Temos que agir de forma coerente, em prol do nosso Estado. Mas atualmente , na questão dos transportes há dois pesos e duas medidas. De um lado o Governo usa as normas da ANTT(Agência Nacional de Transportes Terrestres) para intervir na Ferroeste e de outro lado descumpre as normas da Antaq(Agência Nacional de Transportes Aquaviários) mas não quer que os portos de Paranaguá e Antonina sofram intervenção. Para Rusch “o Estado, na verdade deveria estar preocupado em cumprir as leis e em tornar o Paraná cada vez mais competitivo. Ou seja, o Governo deveria ser coerente . Se ele exige que a concessionária cumpra a legislação(no caso da Ferroeste), deveria ele mesmo cumprir as leis que regulamentam a concessão dos Portos de Paranaguá e Antonina. ”. EDUARDO REQUIÃO Élio Rusch questionou o superintendente dos portos Eduardo Requião, perguntando se o aumento no volume exportado não se deve muito mais ao aumento das exportações de automóveis, do que às exportações de grãos, que estão caindo. Rusch lembrou que muitas empresas estão investindo na infra-estrutura em outros portos, diante do modelo administrativo implantado pelo atual superintendente. Para ele isto causa um prejuízo permanente ao Estado do Paraná. Em outro questionamento Rusch recebeu do deputado federal Eduardo Sciarra(PFL) a informação de que o Estado plantará mais de 15% de soja transgênica, que será exportada por portos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, causando prejuízos ao Paraná, já que o Governo Estadual resolveu manter o Paraná como área livre de transgênicos . JOSILIANO DE MELLO MURBACH Jornalista – FENAJ 1408 – Fone 3350-4059
