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Sanepar Quer Jogar Sujeira Para Debaixo do Tapete, Diz Rossoni

Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 30/04/07O líder da Oposição na Assembléia, Valdir Rossoni (PSDB), acusou, nesta segunda-feira (30), a Sanepar de querer jogar a sujeira para debaixo do tapete no caso das seguradoras e corretoras ilegais que agem dentro da companhia. Em nota distribuída à imprensa, a Sanepar anunciou que vai pré-qualificar empresas de seguro e corretoras para contratação por empreiteiras e também alterar os editais de licitação, tornando mais rigorosa a apresentação de documentos. De acordo com Rossoni, a decisão anunciada como um trunfo pelo presidente da companhia, Stênio Jacob, deveria ser uma regra seguida desde o início. Também, segundo o deputado, é uma forma de “maquiar” denúncia feita por ele, dando conta de um esquema entre funcionários da Sanepar, seguradoras fantasmas ou ilegais e um “corretor falsário” para se beneficiar de recursos dos cofres públicos.“A partir de agora nenhuma concorrência feita pelo governo vai deixar de contemplar um cadastro de seguradoras e corretoras pré-avaliadas, mas isso não basta. É preciso punir também aqueles que se beneficiaram com esquemas escusos”. Na quinta-feira passada, durante depoimento de Jacob e do presidente do Conselho de Administração da Sanepar, Pedro Henrique Xavier, conhecido como PHX, na Assembléia, Rossoni surpreendeu dirigentes e parlamentares ao denunciar ilegalidades e fraudes em vários contratos feitos por empresas de obras a serviço da Sanepar com corretoras e empresas de seguros. No caso mais emblemático, encontra-se a participação de Dalton Martinez da Silva, um corretor interditado desde 2001 pela Susep (Superintendênca de Seguro Privado) por supostos atos ilícitos.O deputado denunciou especificamente a adulteração de seguro em um contrato recente da Sanepar com a Pavibrás e afirmou ainda que 99% das empresas que fizeram seguro para a garantia de término das obras não cumpriram a exigência legal do resseguro. “Só isso já caracterizaria gestão temerária por parte da diretoria da Sanepar”, afirmou RossoniCASO SCHWANKAO líder da Oposição contestou também as justificativas da Sanepar, contida na nota divulgada à imprensa, para a contratação da empresa Schwanka e Schwanka Ltda, cujo proprietário é pai da engenheira e ex-gerente da Paranasan, Cristiane Schwanka, convocada na semana passada para falar em nome de Stênio Jacob na Assembléia.Segundo Rossoni, a versão da Sanepar de que a Schwanka e Schwanka teria enfrentado acirrada disputa é “falsa e mentirosa”.“Há documentos comprovando que, em 2003, a empresa do pai de Cristiane foi contratada diretamente, com dispensa de licitação em caráter emergencial, para a execução de serviço de manutenção de rede de água e esgoto no trecho, nas localidades de Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná e Morretes. Valor da empreitada: R$ 272.145,38. A nota da Sanepar, portanto, falta com a verdade”, afirmou Rossoni.Liderança da OposiçãoAssessoria de Imprensa3350-4193
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