NEPOTISMO O deputado José Domingos Scarpellini (PSB) classificou a ausência da bancada do PMDB na votação do projeto sobre nepotismo, de autoria do deputado Tadeu Veneri (PT), como uma situação estratégica, uma questão política, com orientação do governo e pediu aos professores e sindicalistas que lotavam as galerias para que façam o julgamento no momento oportuno. “Através da verdade se faz a justiça”, argumentou Scarpellini, lembrando que o governador Roberto Requião tem um irmão, Eduardo Requião, na administração do Porto de Paranaguá que, segundo o deputado, perde terreno para os portos de Santos e Itajaí, e outro, Maurício Requião, na Educação, negando direitos aos professores e servidores da educação. Para ele, que lembrou lutas passadas contra a privatização do Banestado, a venda da Copel, com as galerias tomadas “por muitas categorias e pelo povo paranaense porque buscávamos manter aquilo que nos pertencia”. Scarpellini ironizou o anúncio do governo de “83% de popularidade” dizendo que “faltou a Dona Maristela, que estava em Paris, para dar os 100% da Granja do Cangüiri”. “Nas eleiçôes, esperamos que o povo faça um julgamento correto, não só para os deputados faltosos, mas também para o governador que os orientou”, concluiu Scarpellini”. Osni CalixtoF:041.3350.4072