Começa com sonora do Michele Caputo Neto, falando que a Assembleia foi fundamental para os bons números apresentados nesta segunda.
A afirmação do secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, foi feita na manhã desta segunda-feira (29) durante a prestação de contas que ele apresentou aos deputados que compõem a Comissão de Saúde Pública da Assembleia, presidida por Dr. Batista (PMN).
Uma vez a cada quatro meses. Como manda a Lei, o secretário, ou algum integrante da equipe da Secretaria da Saúde, precisa vir até a Casa prestar contas dos investimentos, despesas e demandas da pasta. Michele disse aos parlamentares, que, os números apresentados foram os mais positivos entre os dados de 2015. Além de cumprir a meta de aplicar 12% do orçamento em saúde, ele deu exemplo da implementação e reestruturação da maior farmácia pública do país, em Curitiba, do mutirão de cirurgias eletivas, além do grande volume de recursos investidos no Fundo dos municípios.
(Sonora)
O secretário aproveitou ainda para anunciar investimentos que serão feitos esta semana na área da saúde, como o lançamento do mutirão de cirurgias eletivas e uma ajuda financeira para a Santa casa de Campo Mourão, entre outros, em Ponta Grossa, Maringá e Umuarama.
(Sonora)
Michele reclamou que o governo federal não tem feito a parte dele em casos como os das demandas judiciais, por exemplo. O estado é que acaba arcando com as ações que os pacientes movem, mesmo que elas tratem de demandas que não são do estado, despesa que, de acordo com os números apresentados, somou R$ 123 milhões de reais ano passado, porque são medicamentos com preços muito elevados.
O secretário da Saúde também foi questionado pelos deputados da Comissão de Saúde Pública sobre o que está sendo feito para conter a Dengue, Zika e Chikungunya no estado e disse que são 8 mil casos de Dengue registrados, com 11 mortes confirmadas. Com relação ao Zika, afirmou que foram confirmados 80 casos, incluindo gestantes e que 18 casos de Microcefalia foram notificados, sendo que 15 tiveram relação com a Zika. Avaliou ainda que o período de maior risco é até o mês de abril e lembrou que a prevenção começa com a coleta e destinação correta do lixo. Mas que mesmo assim, o Paraná está mobilizado e com campanhas de conscientização em todas as mídias.