A passagem de mais um Dia Mundial do Turismo foi destacada durante sessão solene na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) ao final da tarde desta terça-feira (26), véspera da data comemorativa instituída pela Organização Mundial do Turismo (OMT), em 1980, para ressaltar os impactos do turismo na economia e na difusão de valores culturais e sociais. O objetivo foi transformar o 27 de setembro em um dia capaz de conscientizar a sociedade da amplitude da atividade e dos seus impactos, além de observar a sua importância na resolução dos problemas relacionados à igualdade social.

Presidente da Comissão de Turismo da Alep e proponente da solenidade, o deputado estadual Ney Leprevost (PSD) salientou que “o turismo é uma indústria sem chaminés que gera milhares de empregos a curto, médio e longo prazos. Vemos hoje um extraordinário crescimento do setor em diversos países e o Paraná tem enorme potencial para também desenvolver o turismo em seu território, com importante repercussão em sua economia”.

A Mesa de Honra do evento foi composta pelo parlamentar, pelo presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (SEHA), João Jacob Mehl, que falou em nome das 108 personalidades homenageadas na ocasião; pelo vereador de Curitiba Professor Euler (PSD); pela vice-presidente da Associação Brasileira dos Guias de Turismo (ABGTUR), Nancy Pinheiro Lima de Abreu; e pelo presidente da Paraná Turismo Jacó Gimenes, nesse ato representando o secretário de Esporte e Turismo do Estado, Douglas Fabrício (PPS). A solenidade contou ainda com apresentações da Banda da Polícia Militar e do grupo folclórico germânico Original Einigkeit Tanzgruppe da Sociedade Thalia.

Turismo Sustentável – A Organização das Nações Unidas proclamou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, em reconhecimento ao grande potencial da indústria do turismo, que responde por cerca de 10% da atividade econômica mundial, para contribuir para a luta contra a pobreza e promover a compreensão mútua e o diálogo intercultural, temas centrais da missão da UNESCO. Em sua proclamação do Ano Internacional, a ONU estabeleceu como meta: “Promover mais entendimento entre os povos de todos os lugares, o que leva a uma maior conscientização sobre o rico patrimônio de várias civilizações e a uma melhor apreciação dos valores inerentes às diferentes culturas, contribuindo dessa forma para fortalecer a paz no mundo”.

Ainda segundo a UNESCO, o turismo é impulsionado pelas forças da globalização, que têm levado a um enorme aumento da circulação de bens e ideias, de pessoas e tendências culturais. Essa atividade pode ser canalizada de maneira a permitir que visitantes se divirtam e aprendam com a riqueza e a diversidade do patrimônio cultural, das expressões culturais e das práticas culturais imateriais. O turismo ajuda as indústrias culturais locais a encontrar novos públicos, assim como novos mercados, para seus bens e serviços. Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, sublinha que, ao designar 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimenti, a Assembleia Geral das Nações Unidas enfatizou “a importância do turismo internacional para promover mais entendimento entre os povos de todos os lugares, o que leva a uma maior conscientização sobre o rico patrimônio de várias civilizações, e a uma melhor apreciação dos valores inerentes às diferentes culturas, contribuindo dessa forma para fortalecer a paz no mundo”. Viajar, afinal, ajuda a abrir as portas para o intercâmbio intercultural e para o diálogo. Atualmente, com mais de 1,2 bilhão de pessoas cruzando as fronteiras internacionais a cada ano, o turismo representa uma oportunidade de ouro para romper as barreiras da ignorância e dos preconceitos.

Para a ONU, o turismo também tem o potencial para contribuir, direta e indiretamente, com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Os dados da Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas (United Nations World Tourism Organization – UNWTO) mostram a importância do turismo como veículo para a criação de empregos, gerando receitas para as comunidades que recebem os turistas e representando cerca de 1 em 11 postos de trabalho em todo o mundo.