Ele defende projetos que visam proteger o meio ambiente e os animais. É verde por formação (graduado em Agronomia) e por origem. Veio da roça, como costuma dizer. “Eu não valorizo apenas o verde da floresta, mas o azul da água, o marrom da terra, do solo”, diz o entrevistado do programa.
Rasca já trabalhou no campo, colhendo milho, feijão, mas o pai queria mesmo é que ele estudasse. Mudou do sítio em Mandaguari para Cianorte, justamente para que os filhos pudessem fazer o 1º e 2º Graus. Mesmo desejo da avó, Dona Catarina. “A minha avó dava o terno para o neto e o vestido para a neta, assim que tirassem o 2º Grau”, recorda o deputado.
E por falar em Dona Catarina, Rasca lembrou muito dela durante a entrevista, porque não ajudava apenas a família, não. Era uma espanhola dura, mas quando pediam auxílio, estava pronta. Era parteira de mão cheia, conhecida em toda a região de Mandaguari. Centenas de crianças nasceram pelas mãos dela. Mais tarde a família construiu um hospital, que funciona até hoje no município.
Rasca tinha tudo para seguir carreira na medicina. Até o nome dele, Lindsley da Silva Rodrigues, foi dado pela mãe pensando em um futuro na área. “Minha mãe tirou meu nome dos caracteres de um filme que estava assistindo no cinema. Dizia que imaginava aquele nome em uma placa de consultório médico”. O problema foi que o nome virou alvo de chacota na época da escola. “Sofri muito bullying por causa do meu nome”, lembrou.
Quando veio para Curitiba, na época da universidade, foi morar na Casa do Estudante Luterano Universitário (CELU), onde todos os colegas moradores tinham apelidos. “Tinha o ‘Feio 1’ e eu era o ‘rascunho’ dele. Porém, quando comecei a namorar a menina mais bonita da faculdade, eles ficaram sem graça de me chamar pelo apelido e aí acabaram abreviando para Rasca e pegou”.
Pegou tanto que ele incorporou o Rasca ao sobrenome, formalmente. Anos mais tarde, foi à Justiça para referendar a opção. “Hoje eu assino Lindsley Rasca Rodrigues. Assim como ‘Rasca’ faz parte do sobrenome dos meus filhos”, disse.
Rasca condena a prática do assistencialismo pelos políticos e a permanência de um parlamentar por mais de dois mandatos na função. E diz que faz os projetos de lei procurando pensar o Paraná para daqui a alguns anos, para as novas gerações.
E entre essas novíssimas gerações, aliás, estão os filhos de um mês, os gêmeos Enrico e Guilhermo, que acabaram de chegar. Após 20 anos (ele já tem um casal de filhos, de 22 e 20 anos de idade), a paternidade veio novamente para Rasca Rodrigues – em dose dupla! E ele confessa: se assustou no início, mas agora está gostando dessa fase. “É um momento difícil, mas diferente. Nessa idade (ele completa 57 anos no dia 26 de junho), você já tem os compromissos definidos: o futebol, os amigos, e de repente muda tudo. Quando a gente é mais jovem, pensa lá na frente. Estudos, futuro. Agora, você presta mais atenção, cuida mais, olha mais. É muito bom”, revelou.
Mais do que isso, só mesmo ouvindo o programa na íntegra para conhecer as histórias do deputado Rasca Rodrigues, o que ele pensa, as ideias que defende. É aqui mesmo no site da Assembleia. Aperta o play! Você vai gostar.