Assembleia vai formar comissão de líderes para discutir no Rio de Janeiro o fechamento da Fafen-PR Anúncio foi feito pelo presidente Ademar Traiano (PSDB) após exposição do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Paraná.

02/03/2020 17h02 | por Trajano Budola
O representante do Sindiquímica, Paulo Antunes, falou no grande expediente sobre os impactos do fechamento da Fafen em Araucária.

O representante do Sindiquímica, Paulo Antunes, falou no grande expediente sobre os impactos do fechamento da Fafen em Araucária.Créditos: Dálie Felberg/Assembleia

O representante do Sindiquímica, Paulo Antunes, falou no grande expediente sobre os impactos do fechamento da Fafen em Araucária.

Os impactos do fechamento da Fafen em Araucária foram tema do grande expediente da sessão plenária.Créditos: Dálie Felberg/Assembleia

Os impactos do fechamento da Fafen em Araucária foram tema do grande expediente da sessão plenária.

Os impactos do fechamento da Fafen em Araucária foram tema do grande expediente da sessão plenária.Créditos: Orlando Kissner/Assembleia

Os impactos do fechamento da Fafen em Araucária foram tema do grande expediente da sessão plenária.

A Assembleia Legislativa do Paraná formará uma comissão suprapartidária para conversar diretamente com o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, sobre a possibilidade das atividades da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) não serem encerradas no estado. O anúncio foi feito durante a sessão plenária desta segunda-feira (2) pelo presidente da Casa, deputado Ademar Traiano (PSDB).

 “A Mesa Executiva determina que se forme a comissão dos deputados, representada pelas lideranças dos partidos. Daremos todo o apoio necessário para que vão ao Rio de Janeiro, em nome do Poder Legislativo”, declarou Traiano, destacando o trabalho do 1º secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB).

A proposta, feita pelo deputado Michele Caputo (PSDB) em articulação entre a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) e com a liderança do Governo - comandada pelo deputado Hussein Bakri (PSD) - surgiu após a exposição do representante do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Paraná (Sindiquímica), Paulo Antunes, sobre os impactos do fechamento na unidade no município de Araucária.

A ida dele ao parlamento se deu a pedido dos deputados: Arilson Chiorato (PT), Professor Lemos (PT), Luciana Rafagnin (PT) e Tadeu Veneri (PT). “Fechar a Fafen, o plano do Governo Federal, não é bom para o Paraná. A ajuda da Assembleia é um fortalecimento muito grande”, avaliou o sindicalista.

“A Bancada de Oposição nos abriu espaço já alguns meses para falar de nossa luta e já fizemos algumas audiências públicas na Casa, mas não tínhamos uma resposta da bancada do Governo. Hoje, através de um diálogo construído entre todos, conseguimos a ajuda para tentar reverter esta situação”, afirmou Antunes sobre a mobilização para evitar o fechamento da indústria que funciona há 40 anos na Região Metropolitana de Curitiba. “Desenvolve a cidade de Araucária, arrecadando impostos e a colocando como uma das mais modernas do país. Estamos há 42 dias ocupados em frente à unidade tentando sensibilizar a gerência da Petrobras, a classe política paranaense e o governo federal”, falou.

Ainda de acordo com Paulo Antunes, mil funcionários da unidade têm seus empregos afetados pelo fechamento, aguardando decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST). “Viemos à Assembleia pedir o apoio de todos os parlamentares. Estamos demitidos, mas com a suspensão destas demissões até o dia 6 de março por conta da resolução da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho que garante nossos empregos por este tempo. Precisamos do apoio de todos”, explicou.

Segundo o deputado Arilson Chiorato, a Petrobras contribui diretamente para o tesouro estadual, com empregos diretos e indiretos. “A Fafen e as subsidiárias da Petrobrás no Paraná são algumas das maiores contribuintes de ICMS do estado, Araucária vai perder muito também se a unidade de refino de petróleo for privatizada, saindo da rota de progresso. Este modelo vai fazer encarecer ainda mais o nosso combustível, porque o petróleo cru será exportado. Compraremos combustível refinado”, afirmou.

“No caso especifico da Fafen, por ser uma fabrica de fertilizantes em um estado agrícola, fará do Paraná um estado refém do mercado internacional importando insumos. São duas coisas importantes para o Paraná, o agronegócio e os combustíveis, que podem ir embora do Paraná por capricho do Governo Federal”, declarou Chiorato.

O deputado Michele Caputo falou do acordo entre oposição e governo para a formalização de uma comissão do colegiado de líderes para negociar diretamente com a direção da Petrobrás no Rio de Janeiro a situação da fábrica de fertilizantes paranaense. “De preferência com o próprio governador junto, para saber quais são os motivos para o fechamento e apresentar a pauta com os trabalhadores”, explicou.

 

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