O Congresso Mundial da Iufro (International Union of Forest Research Organizations) é sediado pela primeira vez na América Latina. A Expo Unimed, em Curitiba, recebe o evento que iniciou neste domingo (29) e segue até o sábado (05/10). O deputado estadual Emerson Bacil (PSL) participa de olho no debate sobre o manejo e sustentabilidade. Tanto por conta da região que representa e mora quanto pelo viés da Comissão de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (CCTES) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Embrapa coordenam e organizam as atividades que é oportunidade de apresentação de inovações tecnológicas e do cenário de pesquisas sobre a atualidade e o futuro florestal em todo o Globo Terrestre. "Precisamos estar a par de todo este debate. Represento e sou de uma região que preserva as matas e tem o grande plantel de nascentes de água doce do Brasil e quiçá do mundo", afirma Bacil. "O manejo, como dito no Congresso, diminui as queimadas", completa.
O deputado, também, tem sua linha de trabalho ligada à tecnologia e inovação, com o intuito de desenvolver metodologias e promover ações que possam dar, sobretudo condições de vida para as pessoas. "Estamos debaixo, na minha região, de densas florestas. Mas o pequeno produtor rural não pode pagar a conta da devastação feita em outras regiões", defende. "Sem contar que na Iufro foi citado o manejo com fator que reduz incêndios florestais".
De um lado, Emerson Bacil frisa de que é primordial proteger a natureza e manter as matas. Contudo, suas ações parlamentares focam, também, a sustentabilidade das famílias que preservam. "Já fizemos a audiência pública sobre Manejo e Sustentabilidade, em especial do Pinheiro Araucária. Temos de encontrar um caminho de harmonia entre o homem e a natureza. Sem penalizar quem preserva e nem promover a devastação", acrescenta.
"É preciso saber e entender o que o mundo pensa de nós e nossa região. Até porque iniciaram o evento destacando o nosso Pinheiro e a nossa erva-mate", observa o deputado. "Isso mostra que temos um alinhamento no assunto e, como foi dito no Congresso, temos a segunda maior reserva do mundo, ficando apenas atrás da Rússia. Nosso trabalho segue este rumo, atento aos impactos de tudo na vida das pessoas que residem em meio às florestas."